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Defesa de Lula questiona depoimento de ex-executivo da OAS

Segundo o advogado, o executivo Agenor Franklin Medeiros e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro depõem "sem o compromisso de dizer a verdade"

Lula: Léo Pinheiro depôs há duas semanas no caso tríplex (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2017 às 13h58.

São Paulo - O advogado Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , declarou, por meio de nota distribuída por sua assessoria de imprensa, que o executivo Agenor Franklin Medeiros e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro - que depôs há duas semanas no caso tríplex - "encontram-se na mesma situação".

"Agem na perspectiva de receber benefício no momento em que depõem como réus, sem o compromisso de dizer a verdade. Foi nessa condição o depoimento de Medeiros."

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Franklin Medeiros, ex-diretor da OAS, confessou nesta quinta-feira, 4, o pagamento de propina pela empreiteira em contratos da Petrobras.

Interrogado pelo juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, ele disse que os pagamentos eram operacionalizados no setor da OAS comandado por um outro executivo do Grupo, Mateus Coutinho, já condenado em primeiro grau na Lava Jato e, depois, absolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

"Existe uma área da empresa que trabalha na parte de vantagens indevidas. Uma área chamada 'controladoria', onde doações a partidos até de forma oficial saíam", disse.

Ex-executivos da OAS deram declarações afirmando que o apartamento tríplex na cidade do Guarujá, no litoral paulista, estaria reservado para o ex-presidente - e seria uma forma de a construtora dar propina ao ex-presidente. Lula nega.

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