Brasil

Defesa de Lula busca concessão de prisão domiciliar no STF

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro

Lula: O pedido de liberdade do ex-presidente será julgado na próxima terça-feira (26) (Paulo Whitaker/Reuters)

Lula: O pedido de liberdade do ex-presidente será julgado na próxima terça-feira (26) (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de junho de 2018 às 22h04.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou hoje (21) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de suspensão da condenação e de expedição do mandato de soltura. Em um resumo do caso entregue a ministros da Corte no início da noite, os advogados pedem que o ex-presidente possa cumprir prisão domiciliar ou outras medidas cautelares caso o tribunal entenda que a liminar de liberdade não pode ser aceita.

O pedido de liberdade do ex-presidente será julgado na próxima terça-feira (26) pela Segunda Turma da Corte. Se a condenação for suspensa, como pedem inicialmente os advogados de defesa, o ex-presidente poderá deixar a prisão imediatamente e também se candidatar às eleições.

Na primeira petição enviada ao Supremo, a defesa do ex-presidente alegou que há urgência na suspensão da condenação, porque Lula é pré-candidato à Presidência e tem seus direitos políticos cerceados diante da execução da condenação, que não é definitiva.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoSergio Moro

Mais de Brasil

Ecorodovias vence leilão de concessão da rodovia Nova Raposo por R$ 2,190 bilhões

O que é Nióbio e para que serve?

Amazonas, Maranhão, Roraima e Pará têm maior porcentagem de municípios com lixões, diz IBGE

China compra por R$ 2 bilhões reserva brasileira rica em urânio e nióbio, na Amazônia