Exame Logo

Defesa de Cunha afirma que PGR sonega depoimentos de delator

Advogado de presidente da Câmara alegou que a Procuradoria-Geral sonega depoimentos da investigação da Lava Jato

A PGR é contra a reclamação apresentada por Eduardo Cunha para suspender a ação penal em que foi citado por Júlio Camargo (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 16h54.

Brasília - A defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),  disse hoje (7) que Procuradoria-Geral da República (PGR) sonega depoimentos da investigação da Operação Lava Jato.

Em petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Antônio Fernando de Souza, ex-procurador-geral, afirmou que dois depoimentos do consultor Júlio Camargo, um dos delatores da Lava Jato , não estão no inquérito que Cunha responde no Supremo.

Na petição, Antônio Fenando informou que dois depoimentos são desconhecidos da defesa e pediu que os documentos sejam juntados ao processo imediatamente.

“Conquanto se reconheça o poder investigatório do Ministério Público, o que se observa no caso concreto é que os atos investigativos conduzidos pelo órgão máximo estão sendo sonegados tanto à defesa do requerente  quanto, especialmente, ao Supremo Tribunal Federal”, acrescentou o advogado.

A manifestação da defesa do presidente da Câmara é baseada no parecer enviado pela procuradoria ao STF.

A PGR é contra a reclamação apresentada por Cunha para suspender a ação penal em que foi citado por Júlio Camargo.

Segundo Camargo, Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões de propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.

A citação ocorreu em audiência realizada no dia 16 de julho, com o juiz federal Sérgio Moro. Na ocasião, Camargo explicou que prestou mais esclarecimentos à PGR em dois depoimentos. A defesa de Cunha alega que eles não constam do inquérito que tramita no STF.

Após a divulgação do depoimento de Júlio Camargo, Cunha voltou a negar que tenha recebido propina.

“Qualquer que seja a versão, é mentira. É mais um fato falso, até porque esse delator [Camargo], se ele está mentindo, desmentindo o que delatou, por si só já perde o direito à delação.”

Veja também

Brasília - A defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),  disse hoje (7) que Procuradoria-Geral da República (PGR) sonega depoimentos da investigação da Operação Lava Jato.

Em petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Antônio Fernando de Souza, ex-procurador-geral, afirmou que dois depoimentos do consultor Júlio Camargo, um dos delatores da Lava Jato , não estão no inquérito que Cunha responde no Supremo.

Na petição, Antônio Fenando informou que dois depoimentos são desconhecidos da defesa e pediu que os documentos sejam juntados ao processo imediatamente.

“Conquanto se reconheça o poder investigatório do Ministério Público, o que se observa no caso concreto é que os atos investigativos conduzidos pelo órgão máximo estão sendo sonegados tanto à defesa do requerente  quanto, especialmente, ao Supremo Tribunal Federal”, acrescentou o advogado.

A manifestação da defesa do presidente da Câmara é baseada no parecer enviado pela procuradoria ao STF.

A PGR é contra a reclamação apresentada por Cunha para suspender a ação penal em que foi citado por Júlio Camargo.

Segundo Camargo, Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões de propina para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado.

A citação ocorreu em audiência realizada no dia 16 de julho, com o juiz federal Sérgio Moro. Na ocasião, Camargo explicou que prestou mais esclarecimentos à PGR em dois depoimentos. A defesa de Cunha alega que eles não constam do inquérito que tramita no STF.

Após a divulgação do depoimento de Júlio Camargo, Cunha voltou a negar que tenha recebido propina.

“Qualquer que seja a versão, é mentira. É mais um fato falso, até porque esse delator [Camargo], se ele está mentindo, desmentindo o que delatou, por si só já perde o direito à delação.”

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEduardo CunhaJustiçaOperação Lava JatoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame