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Defesa de Bendine nega benefício a Odebrecht

O empresário, que foi preso em 27 de julho na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato, é acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da empreiteira

Aldemir Bendine: o empresário foi preso em 27 de julho na Operação Cobra (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Aldemir Bendine: o empresário foi preso em 27 de julho na Operação Cobra (Marcos Oliveira/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de agosto de 2017 às 17h04.

São Paulo - O advogado Pierpaolo Cruz Bottini, que defende o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine, afirmou nesta terça-feira, 22, que não houve benefícios a empresas durante as gestões do executivo.

Bendine foi denunciado hoje pelo Ministério Público Federal.

"A defesa reitera que a atuação de Aldemir Bendine no Banco do Brasil e na Petrobras pautou-se pela legalidade, e não houve benefício a Odebrecht ou a qualquer outra empresa no período em que presidiu as entidades", disse.

Bendine é acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, o executivo acabou recebendo R$ 3 milhões em três parcelas de R$ 1 milhão entre junho e julho de 2015 enquanto ocupava a presidência da Petrobras.

Em troca, teria agido em defesa dos interesses da empreiteira.

Aldemir Bendine foi preso em 27 de julho na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato.

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