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Defesa confirma que Exército deixará Maré até fim de junho

No caso da Maré, ministro disse que está mantida a decisão de reduzir o número de soldados do Exército na região até a retirada definitiva no fim de junho

Complexo da Maré: Exército está na Maré desde abril do ano passado (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 16h48.

Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Jaques Wagner, confirmou nesta segunda-feira que o Exército deixará o Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, no fim de junho e que a presença das Forças Armadas nas favelas não será prorrogada.

Durante aula magna do Curso Superior de Defesa na Escola de Guerra Naval, na Urca (zona sul), o ministro disse que a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) "é o caso mais delicado" de uso das Forças Armadas em funções que vão além do trabalho usual dos militares brasileiros.

A GLO autoriza as Forças Armadas a atuar na segurança pública, que é responsabilidade constitucional dos estados.

"Não é papel das Forças Armadas o trabalho de segurança. A preocupação que se tem é que não se prorroguem indefinidamente esses pedidos, que o provisório não se transforme em permanente", disse o ministro em resposta a um oficial.

No caso da Maré, Wagner disse que está mantida a decisão de reduzir o número de soldados do Exército na região até a retirada definitiva no fim de junho.

"Estamos em processo de diminuição gradual do contingente na Maré. Já está assinado um decreto com o governador (Luiz Fernando Pezão) para que as Forças Armadas saiam em junho ou julho, no máximo", afirmou o ministro em entrevista.

Wagner lembrou que, quando era governador da Bahia, utilizou a GLO para garantir a segurança no estado, durante uma greve da polícia.

O Exército está na Maré desde abril do ano passado. Com a desocupação, o governo do estado instalará uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

As 15 favelas do complexo são dominadas pelo tráfico de drogas e por milícias.

A presença das Forças Armadas foi prorrogada, em setembro do ano passado, até dezembro e depois até junho deste ano.

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Durante aula magna do Curso Superior de Defesa na Escola de Guerra Naval, na Urca (zona sul), o ministro disse que a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) "é o caso mais delicado" de uso das Forças Armadas em funções que vão além do trabalho usual dos militares brasileiros.

A GLO autoriza as Forças Armadas a atuar na segurança pública, que é responsabilidade constitucional dos estados.

"Não é papel das Forças Armadas o trabalho de segurança. A preocupação que se tem é que não se prorroguem indefinidamente esses pedidos, que o provisório não se transforme em permanente", disse o ministro em resposta a um oficial.

No caso da Maré, Wagner disse que está mantida a decisão de reduzir o número de soldados do Exército na região até a retirada definitiva no fim de junho.

"Estamos em processo de diminuição gradual do contingente na Maré. Já está assinado um decreto com o governador (Luiz Fernando Pezão) para que as Forças Armadas saiam em junho ou julho, no máximo", afirmou o ministro em entrevista.

Wagner lembrou que, quando era governador da Bahia, utilizou a GLO para garantir a segurança no estado, durante uma greve da polícia.

O Exército está na Maré desde abril do ano passado. Com a desocupação, o governo do estado instalará uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

As 15 favelas do complexo são dominadas pelo tráfico de drogas e por milícias.

A presença das Forças Armadas foi prorrogada, em setembro do ano passado, até dezembro e depois até junho deste ano.

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