Decreto pode trazer flexibilização de importação de arma, diz Eduardo
Medida beneficiará caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, podendo trazer também a quebra de monopólio no mercado
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de maio de 2019 às 18h09.
São Paulo - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta segunda-feira, 6, que o decreto que beneficia caçadores, atiradores e colecionadores de armas, os chamados CACs, pode trazer também a flexibilização das regras de importação de armas e quebra de monopólio.
"Se não vier neste decreto, vem no próximo. Na minha opinião, é uma matéria prioritária e emergencial", afirmou, após participar da abertura da 35.ª Apas Show, em São Paulo.
O decreto será assinado na terça-feira, 7, pelo presidente Jair Bolsonaro . O deputado disse que não sabe os detalhes da medida.
Eduardo reconheceu que há resistências no governo à liberalização das importações. "Existe um entrave muito grande (à importação e quebra de monopólio) no Ministério da Defesa, a gente tem de destravar isso aí, e é uma bandeira do governo Bolsonaro", disse.
Crítico do monopólio da Taurus no País, Eduardo afirmou que é preciso melhorar a qualidade do armamento vendido. "Não adianta mais você botar uma arma no coldre do policial sem que tenha a garantia que ela vai disparar no momento certo. E muitas vezes até dispara de maneira errada, acidental", disse.