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Declarações de Valério não tem significado, diz Cardozo

O ministro chamou de “curiosa” a fase em que foram feitas as novas declarações, quando Marcos Valério já havia sido condenado pelo STF a mais de 40 anos de prisão

O publicitário Marcos Valério: Valério disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão e se beneficiou dele (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 11h52.

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (12) que as declarações atribuídas ao publicitário Marcos Valério e publicadas ontem (11) pelo jornal O Estado de S. Paulo, isoladamente, não têm qualquer significado do ponto de vista jurídico. Segundo ele, “desacompanhado de provas”, o depoimento não tem credibilidade.

"É uma peça produzida por uma pessoa que estava sendo processada e condenada num julgamento, feita visivelmente na tentativa de, ou tumultuar esse processo, ou negociar a redução de sua pena. Então, parece claro que, do ponto de vista jurídico, sozinho, esse depoimento não tem nenhum significado", disse, ao participar hoje do lançamento da Escola Nacional de Mediação e Conciliação (Enam), no Palácio da Justiça.

O ministro chamou de “curiosa” a fase em que foram feitas as novas declarações, quando Marcos Valério já havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 40 anos de prisão pelos crimes de peculato, evasão de divisas, corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na ação penal.

Cardozo admitiu, no entanto, que do ponto de vista político, as supostas declarações de Valério podem ser utilizadas por setores da oposição, "que até agora não têm um discurso claro em relação à proposta para o país".

De acordo com o jornal paulista, Valério disse em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro passado, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão e se beneficiou dele. Valério disse que Lula autorizou empréstimos bancários ao PT para viabilizar o esquema de pagamento de propinas a parlamentares, apurado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

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Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (12) que as declarações atribuídas ao publicitário Marcos Valério e publicadas ontem (11) pelo jornal O Estado de S. Paulo, isoladamente, não têm qualquer significado do ponto de vista jurídico. Segundo ele, “desacompanhado de provas”, o depoimento não tem credibilidade.

"É uma peça produzida por uma pessoa que estava sendo processada e condenada num julgamento, feita visivelmente na tentativa de, ou tumultuar esse processo, ou negociar a redução de sua pena. Então, parece claro que, do ponto de vista jurídico, sozinho, esse depoimento não tem nenhum significado", disse, ao participar hoje do lançamento da Escola Nacional de Mediação e Conciliação (Enam), no Palácio da Justiça.

O ministro chamou de “curiosa” a fase em que foram feitas as novas declarações, quando Marcos Valério já havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 40 anos de prisão pelos crimes de peculato, evasão de divisas, corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha na ação penal.

Cardozo admitiu, no entanto, que do ponto de vista político, as supostas declarações de Valério podem ser utilizadas por setores da oposição, "que até agora não têm um discurso claro em relação à proposta para o país".

De acordo com o jornal paulista, Valério disse em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), em setembro passado, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabia do esquema do mensalão e se beneficiou dele. Valério disse que Lula autorizou empréstimos bancários ao PT para viabilizar o esquema de pagamento de propinas a parlamentares, apurado na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

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