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Declaração de Picciani "envenenou" relação, diz Falcão

Picciani, vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, acusou o partido de adiar a saída do governo Cabral para "não perder o 13º salário"


	Rui Falcão, presidente do PT: "O que o Picciani disse envenenou muito as coisas, isso não se faz"
 (José Cruz/Agência Brasil)

Rui Falcão, presidente do PT: "O que o Picciani disse envenenou muito as coisas, isso não se faz" (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 15h27.

Rio - O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, criticou as afirmações do vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani, sobre a permanência do partido aliado do governador Sérgio Cabral (PMDB) até março no governo.

"O que o Picciani disse envenenou muito as coisas, isso não se faz", afirmou Falcão, ao chegar para reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes estaduais do PT eleições no Processo de Eleições Diretas (PED) do partido neste ano.

Picciani acusou o partido de adiar a saída do governo Cabral para "não perder o 13º salário". O pedido para retardar a saída do PT do governo no estado foi feito pelo ex-presidente Lula.

"O que o presidente Lula pediu foi que não se discutisse a saída do governo no dia da reunião com o PMDB. O Lindbergh atendeu o pedido. Isso significa que eles adotaram a decisão de ficar no governo até março e isso causou uma reação muito ruim do Picciani", disse Falcão.

Na tarde de desta segunda-feira, o governador Cabral informou que deixa o governo em março de 2014, quando sairá candidato ao Senado pelo PMDB.

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