Decisão da S&P comprova erros de Dilma, diz oposição
Presidente do PSDB, senador Aécio Neves, disse que o rebaixamento é resultado de erros em série
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 21h19.
Brasília - A decisão da agência Standard & Poor's de rebaixar a nota de crédito do País comprova os erros cometidos pela presidente Dilma Rousseff na condução da economia. A avaliação permeou a reação de líderes de oposição nesta segunda-feira, 24. O presidente do PSDB e pré-candidato tucano à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), disse que o rebaixamento é resultado de erros em série.
"Infelizmente aconteceu o previsto e o País teve sua nota de crédito rebaixada pela Standard & Poor's. A decisão coroa uma temporada de equívocos cometidos pelo governo da presidente Dilma Rousseff na área econômica, mas não só nela", afirmou, em nota, o tucano.
Para Aécio, a revisão do rating tende a encarecer o crédito para o País no mercado internacional e "afetar ainda mais as perspectivas de desenvolvimento". "O histórico de manipulações contábeis, o descuido com a boa aplicação dos recursos públicos, a leniência com a inflação, a ineficácia na realização dos investimentos necessários para destravar o país, em contrapartida aos exorbitantes gastos correntes, explicam, com sobras, a indesejada decisão."
Segundo o presidenciável tucano, o rebaixamento comprova a perda na confiança no Brasil. "Tamanho retrocesso não é obra que se constrói ao acaso. É fruto de desacertos diários de um governo que, até hoje, mais prejudicou do que ajudou o Brasil", avaliou o senador.
Deputados
Líderes partidários na Câmara dos Deputados engrossaram as críticas. "Evidente que o Brasil economicamente não caminha bem. Não tem uma gestão de qualidade que olhe para o médio e longo o prazo. É uma gestão que provoca uma desorganização econômica no País. Coloca por água abaixo todo o trabalho que tivemos nos últimos 20 anos, com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a estabilidade econômica", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).
O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), disse não ter sido surpreendido com o rebaixamento da nota do Brasil. "Vejo com tristeza, mas sem surpresa, pela gestão sofrível da presidente Dilma à frente do governo", afirmou ele. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que trava uma batalha com o Palácio do Planalto e derrotou o governo em votações importantes, desta vez não quis abrir mais uma frente de polêmica. "Não quero me pronunciar por enquanto".
Já o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), disse que o rebaixamento reflete a estagnação da economia brasileira. "Dilma e Mantega estão colhendo o que plantaram. A presidente está esfacelando a credibilidade econômica do País."
No Senado, o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), disse que se trata de um sinal de alerta. "O país é rebaixado em função dos macronúmeros, alguns bons outros ruins, mas na soma o resultado é negativo. Acendeu a luz amarela em matéria de investidores estrangeiros do Brasil, no momento em que estamos deficitários deles", completou.
Brasília - A decisão da agência Standard & Poor's de rebaixar a nota de crédito do País comprova os erros cometidos pela presidente Dilma Rousseff na condução da economia. A avaliação permeou a reação de líderes de oposição nesta segunda-feira, 24. O presidente do PSDB e pré-candidato tucano à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), disse que o rebaixamento é resultado de erros em série.
"Infelizmente aconteceu o previsto e o País teve sua nota de crédito rebaixada pela Standard & Poor's. A decisão coroa uma temporada de equívocos cometidos pelo governo da presidente Dilma Rousseff na área econômica, mas não só nela", afirmou, em nota, o tucano.
Para Aécio, a revisão do rating tende a encarecer o crédito para o País no mercado internacional e "afetar ainda mais as perspectivas de desenvolvimento". "O histórico de manipulações contábeis, o descuido com a boa aplicação dos recursos públicos, a leniência com a inflação, a ineficácia na realização dos investimentos necessários para destravar o país, em contrapartida aos exorbitantes gastos correntes, explicam, com sobras, a indesejada decisão."
Segundo o presidenciável tucano, o rebaixamento comprova a perda na confiança no Brasil. "Tamanho retrocesso não é obra que se constrói ao acaso. É fruto de desacertos diários de um governo que, até hoje, mais prejudicou do que ajudou o Brasil", avaliou o senador.
Deputados
Líderes partidários na Câmara dos Deputados engrossaram as críticas. "Evidente que o Brasil economicamente não caminha bem. Não tem uma gestão de qualidade que olhe para o médio e longo o prazo. É uma gestão que provoca uma desorganização econômica no País. Coloca por água abaixo todo o trabalho que tivemos nos últimos 20 anos, com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a estabilidade econômica", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).
O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), disse não ter sido surpreendido com o rebaixamento da nota do Brasil. "Vejo com tristeza, mas sem surpresa, pela gestão sofrível da presidente Dilma à frente do governo", afirmou ele. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que trava uma batalha com o Palácio do Planalto e derrotou o governo em votações importantes, desta vez não quis abrir mais uma frente de polêmica. "Não quero me pronunciar por enquanto".
Já o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), disse que o rebaixamento reflete a estagnação da economia brasileira. "Dilma e Mantega estão colhendo o que plantaram. A presidente está esfacelando a credibilidade econômica do País."
No Senado, o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), disse que se trata de um sinal de alerta. "O país é rebaixado em função dos macronúmeros, alguns bons outros ruins, mas na soma o resultado é negativo. Acendeu a luz amarela em matéria de investidores estrangeiros do Brasil, no momento em que estamos deficitários deles", completou.