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Em Davos, Bolsonaro e Guedes apresentam Doria como futuro presidente

João Doria, que foi para Davos para apresentar o plano de investimentos de São Paulo, foi citado quatro vezes durante o evento

Doria: o governador de São Paulo conversou com Guedes sobre a reforma da previdência (Redes Sociais/Reprodução)

Doria: o governador de São Paulo conversou com Guedes sobre a reforma da previdência (Redes Sociais/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 15h15.

Última atualização em 23 de janeiro de 2019 às 18h42.

O governador de São Paulo, João Doria, foi apontado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, como o possível presidente da República no futuro. A indicação foi feita durante uma reunião com cerca de 50 investidores - a maioria deles estrangeiros - durante evento fechado à imprensa organizado pela comitiva brasileira durante o Fórum Econômico Mundial, de Davos, como descreveu um participante do encontro.

Doria foi citado quatro vezes durante o evento e se sentiu muito prestigiado, conforme apurou o Estadão/Broadcast. Ele já declarou várias vezes que apoiará o atual governo no processo de aprovação da reforma da Previdência no Congresso.

O governador também é um aliado no "combate à ideologia" que, segundo ele e Bolsonaro, existia nos governos petistas.

Estavam presentes, do Brasil, empresários e executivos de peso, como o das empresas Vale, Embraer e Itaú Unibanco. Dentre os internacionais, estavam a presidente executiva do Grupo Santander, Ana Botín, e representantes de instituições multilaterais.

João Doria foi para Davos para apresentar o plano de privatização e investimentos de São Paulo para os investidores internacionais e se encontrou com Guedes, que está hospedado no mesmo hotel.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, ele disse que a conversa foi focada na reforma da Previdência. "Tanto ele como eu entendemos que a reforma é primordial para o País. Se fizermos a reforma, muda o País de maneira rápida e concreta e abre as comportas para os investimentos internacionais. Aqui em Davos há uma expectativa em relação ao um conjunto de reformas, especificamente a da Previdência."

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