Brasil

Rejeição a Haddad sobe de 36% para 47%, diz Datafolha

Prefeito de São Paulo apresentou o pior nível de reprovação desde o início do mandato


	Fernando Haddad (PT): gestão é boa ou ótima para 15% dos entrevistados
 (Marcelo Camargo/ABr)

Fernando Haddad (PT): gestão é boa ou ótima para 15% dos entrevistados (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 21h06.

São Paulo - Pesquisa do Instituto Datafolha feita esta semana e divulgada nesta sexta-feira, 18, mostrou que a avaliação negativa da administração do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), passou de 36% em junho para 47% em julho, no pior nível de reprovação desde o início do mandato.

Anteriormente, o pior índice havia sido registrado após os atos de rua de junho de 2013, quando 40% avaliaram a administração municipal como ruim ou péssima.

De acordo com o levantamento, a gestão Haddad é boa ou ótima para 15% dos entrevistados - nas três pesquisas anteriores, 17% avaliavam positivamente o mandato do prefeito.

A porcentagem dos que avaliam a prefeitura de São Paulo com regular caiu de 44% para 37%. Os que não souberam responder são 2%.

O Datafolha entrevistou 1.047 pessoas entre os dias 15 e 16. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

A avaliação negativa subiu entre os mais ricos (de 34% para 53%), homens (de 35% para 50%) e entre os moradores com renda familiar mensal de dois a cinco salários mínimos (de 34 para 49%).

Haddad também atingiu a terceira pior avaliação negativa ante outros prefeitos com o mesmo tempo na função. A taxa é menor somente do que as registrados pelos ex-prefeitos Jânio Quadros (66%) e Celso Pitta (54%).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasDatafolhaFernando HaddadMetrópoles globaisPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitossao-paulo

Mais de Brasil

Alckmin: Governo vai flexibilizar doações do exterior para RS por 30 dias

Governo avalia usar saldo de Itaipu para isentar contas de luz de consumidores do RS

Temos futuro: editor narra desafios de cobrir a enchente num jornal tomado pela água em Porto Alegre

Porto Alegre derruba passarela para construir corredor humanitário e facilitar a chegada de ajuda

Mais na Exame