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Datafolha: atuação de Bolsonaro na crise do coronavírus é aprovada por 35%

Pesquisa Datafolha mostra que 54% dos entrevistados aprovam a forma como os governadores lidam com a epidemia de coronavírus

Bolsonaro: o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é melhor avaliado do que o presidente (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 23 de março de 2020 às 09h44.

A atuação do presidente Jair Bolsonaro na crise provocada pela pandemia do novo coronavírus é aprovada por 35% e rejeitada por 33%, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira, que apontou, ainda, que os governadores têm uma melhor avaliação que o presidente pela forma como lidam com a epidemia.

Ainda de acordo com o Datafolha, 26% dos entrevistados avaliam como regular o desempenho de Bolsonaro, que tem afirmado que há um exagero no temor com a pandemia e criticado medidas restritivas adotadas por governadores. O instituto apontou que 54% dos entrevistados aprovam o desempenho dos chefes de governo estaduais na crise.

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A pesquisa mostrou ainda que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também tem melhor avaliação que Bolsonaro no combate à epidemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Para 55%, a atuação do ministro é ótima ou boa, ao passo que 31% a consideram regular e 31%, ruim ou péssima.

Além disso, 20% consideram que Bolsonaro sempre se comporta de forma adequada em relação ao coronavírus, 27% entendem que isso ocorre na maioria das vezes, 20% avaliam que isso ocorre algumas vezes e para 26% ele nunca se comporta de forma adequada na crise.

O presidente tem afirmado que há uma "histeria" e um exagero nas preocupações com a doença, que já matou 25 pessoas no Brasil e tem 1.546 casos confirmados no país, segundo balanço de domingo, e criticado os governadores por medidas restritivas que adotaram na tentativa de conter a disseminação do vírus. Em entrevista na noite de domingo, Bolsonaro disse que os chefes de Executivo estaduais são "exterminadores de empregos".

O Datafolha ouviu 1.558 pessoas por telefone, por causa da pandemia de coronavírus, entre quarta e sexta-feira. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

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