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Curso de Direito cresce em faculdade de capital aberto

Existem hoje 1.157 graduações nos 26 Estados e no Distrito Federal

Sala de aula: um em cada dez cursos jurídicos são controlados por empresas com capital aberto (Flickr/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 10h46.

São Paulo - Os cursos de Direito no Brasil passaram por um alto crescimento na década de 1990. Existem hoje 1.157 graduações nos 26 Estados e no Distrito Federal - aumento superior a 600% em relação aos 165 credenciados em 1991.

Parte dessa expansão está relacionada à criação de grandes grupos educacionais, como Anhanguera, Estácio, Ser Educacional e Kroton. Hoje, um em cada dez cursos jurídicos são controlados por essas empresas com capital aberto no mercado financeiro.

Segundo pesquisa do Observatório do Ensino de Direito, da Fundação Getulio Vargas, os grupos viram no Direito uma boa oportunidade de negócio, com baixo custo operacional e uma demanda alta - atualmente o País tem 770 mil alunos na graduação.

O grupo Estácio controla 52 cursos, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Concentrada em São Paulo, a Anhanguera tem 36, seguida pela Kroton, com 33, e a Ser Educacional, com sete.

Com essa explosão d o ensino jurídico, a qualidade tem preocupado o Ministério da Educação (MEC), que suspendeu a criação de novos cursos no País em 2013.

Para o coordenador da pesquisa, professor José Garcez, a maior capacidade financeira dos grandes grupos tem aumentado a concentração do mercado do Direito.

"É um aspecto preocupante. Com essa concentração há uma homogeneização que pode comprometer a qualidade", diz.

Os quatro grupos fazem parte dos 86% de instituições privadas (975 cursos) que oferecem o Direito na graduação, mestrado e doutorado, contra 14% em universidades públicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Parte dessa expansão está relacionada à criação de grandes grupos educacionais, como Anhanguera, Estácio, Ser Educacional e Kroton. Hoje, um em cada dez cursos jurídicos são controlados por essas empresas com capital aberto no mercado financeiro.

Segundo pesquisa do Observatório do Ensino de Direito, da Fundação Getulio Vargas, os grupos viram no Direito uma boa oportunidade de negócio, com baixo custo operacional e uma demanda alta - atualmente o País tem 770 mil alunos na graduação.

O grupo Estácio controla 52 cursos, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Concentrada em São Paulo, a Anhanguera tem 36, seguida pela Kroton, com 33, e a Ser Educacional, com sete.

Com essa explosão d o ensino jurídico, a qualidade tem preocupado o Ministério da Educação (MEC), que suspendeu a criação de novos cursos no País em 2013.

Para o coordenador da pesquisa, professor José Garcez, a maior capacidade financeira dos grandes grupos tem aumentado a concentração do mercado do Direito.

"É um aspecto preocupante. Com essa concentração há uma homogeneização que pode comprometer a qualidade", diz.

Os quatro grupos fazem parte dos 86% de instituições privadas (975 cursos) que oferecem o Direito na graduação, mestrado e doutorado, contra 14% em universidades públicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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