Exame Logo

Cunha prevê dificuldades para aprovar MP sobre desoneração

O presidente da Câmara prevê "dificuldades" para a aprovação da MP que elevou a tributação de setores beneficiados com desoneração da folha de pagamento

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): Cunha ponderou que a MP "altera custos" para as empresas e pode gerar "repasses aos preços" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 19h49.

Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha ( PMDB -RJ), prevê "dificuldades" para a aprovação da Medida Provisória que elevou a tributação de setores beneficiados com desoneração da folha de pagamento.

Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Cunha ponderou que a MP "altera custos" para as empresas e pode gerar "repasses aos preços", o que pode criar obstáculos na sua tramitação.

De acordo com a MP, a partir de junho, as empresas passarão a recolher 4,5% e 2,5% do faturamento em substituição ao recolhimento sobre a contribuição previdenciária e não mais 2% e 1%, dentro do pacote de desoneração da folha de pagamento.

Também permite que as empresas optem, a cada ano, se vão ou não continuar no regime.

Cunha se juntou aos parlamentares do PMDB que avaliaram que a votação da proposta não será fácil.

O senador Eunício Oliveira (CE), líder do partido na Casa, disse mais cedo que a MP terá "dificuldades na aprovação". Já o líder peemedebista na Câmara se queixou que o PMDB não foi consultado sobre as mudanças nas regras de desoneração e alegou que essa prática "não tem funcionado bem".

Veja também

Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha ( PMDB -RJ), prevê "dificuldades" para a aprovação da Medida Provisória que elevou a tributação de setores beneficiados com desoneração da folha de pagamento.

Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Cunha ponderou que a MP "altera custos" para as empresas e pode gerar "repasses aos preços", o que pode criar obstáculos na sua tramitação.

De acordo com a MP, a partir de junho, as empresas passarão a recolher 4,5% e 2,5% do faturamento em substituição ao recolhimento sobre a contribuição previdenciária e não mais 2% e 1%, dentro do pacote de desoneração da folha de pagamento.

Também permite que as empresas optem, a cada ano, se vão ou não continuar no regime.

Cunha se juntou aos parlamentares do PMDB que avaliaram que a votação da proposta não será fácil.

O senador Eunício Oliveira (CE), líder do partido na Casa, disse mais cedo que a MP terá "dificuldades na aprovação". Já o líder peemedebista na Câmara se queixou que o PMDB não foi consultado sobre as mudanças nas regras de desoneração e alegou que essa prática "não tem funcionado bem".

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalCâmara dos DeputadosPolítica no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame