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Cunha diz que impeachment vai caminhar até o fim da semana

Presidente da Câmara garantiu que vai dar andamento ao processo de impeachment de Dilma Rousseff antes da semana terminar

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha: “Não deixaremos essa semana terminar sem que o passo seguinte tenha sido tomado”. (Ueslei Marcelino/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 19h59.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou  nesta terça-feira que não deixará a semana terminar sem que tenha dado andamento ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff , que tramita na Casa.

O deputado aguarda apenas que o Supremo Tribunal Federal ( STF ) analise recursos apresentados por ele, o que deve ocorrer a partir da quarta-feira.

“Não deixaremos essa semana terminar sem que o passo seguinte tenha sido tomado”, disse o presidente da Câmara a jornalistas.

“Imediatamente após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), eu darei a celeridade que o processo tem que ter”, afirmou, acrescentando que tomará “muito cuidado” para preservar a “legalidade, o regimento, as leis” e a decisão que o STF vier a tomar.

Segundo Cunha, os líderes de bancada devem reunir-se logo após o Supremo se pronunciar sobre o tema, em julgamento que pode ser estender para a quinta-feira.

“Eu lhe garanto que nessa semana nós terminaremos, a menos que o Supremo não decida. Se o Supremo decidir, mesmo amanhã ou até quinta-feira, por alguma dificuldade, se terminar, extrapolar a hora, nós faremos na sexta-feira”, disse Cunha.

O presidente preferiu não comentar as menções a seu nome em delação do senador Delcídio do Amaral (MS), que pediu a desfiliação do PT, homologada pelo STF e divulgada nesta terça-feira. Afirmou, no entanto, que manteve como hábito, pelas atividades de seu cargo, relações com presidentes de bancos, caso do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, investigado pela Lava Jato.

Na delação, o senador afirma que Cunha era o "menino de recados" de Esteves, principalmente quando se tratava de assuntos do interesse do BTG.

Sobre a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministério de Dilma, que ainda precisa ser oficializada pelo Palácio do Planalto, Cunha avaliou que a mudança não vai melhorar o diálogo do governo com sua base aliada no Congresso.

“Eu acho muito pouco provável que melhore, porque a deterioração da base do governo ela já está em tal nível que acho difícil a reversão”, disse o deputado. “Eu acho que não tem mais ninguém que possa chegar e mudar essa relação.”

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Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou  nesta terça-feira que não deixará a semana terminar sem que tenha dado andamento ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff , que tramita na Casa.

O deputado aguarda apenas que o Supremo Tribunal Federal ( STF ) analise recursos apresentados por ele, o que deve ocorrer a partir da quarta-feira.

“Não deixaremos essa semana terminar sem que o passo seguinte tenha sido tomado”, disse o presidente da Câmara a jornalistas.

“Imediatamente após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), eu darei a celeridade que o processo tem que ter”, afirmou, acrescentando que tomará “muito cuidado” para preservar a “legalidade, o regimento, as leis” e a decisão que o STF vier a tomar.

Segundo Cunha, os líderes de bancada devem reunir-se logo após o Supremo se pronunciar sobre o tema, em julgamento que pode ser estender para a quinta-feira.

“Eu lhe garanto que nessa semana nós terminaremos, a menos que o Supremo não decida. Se o Supremo decidir, mesmo amanhã ou até quinta-feira, por alguma dificuldade, se terminar, extrapolar a hora, nós faremos na sexta-feira”, disse Cunha.

O presidente preferiu não comentar as menções a seu nome em delação do senador Delcídio do Amaral (MS), que pediu a desfiliação do PT, homologada pelo STF e divulgada nesta terça-feira. Afirmou, no entanto, que manteve como hábito, pelas atividades de seu cargo, relações com presidentes de bancos, caso do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, investigado pela Lava Jato.

Na delação, o senador afirma que Cunha era o "menino de recados" de Esteves, principalmente quando se tratava de assuntos do interesse do BTG.

Sobre a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ministério de Dilma, que ainda precisa ser oficializada pelo Palácio do Planalto, Cunha avaliou que a mudança não vai melhorar o diálogo do governo com sua base aliada no Congresso.

“Eu acho muito pouco provável que melhore, porque a deterioração da base do governo ela já está em tal nível que acho difícil a reversão”, disse o deputado. “Eu acho que não tem mais ninguém que possa chegar e mudar essa relação.”

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