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Cunha diz estar tranquilo em relação a julgamento no STF

Eduardo Cunha disse estar "absolutamente tranquilo" com o julgamento no STF da ação da Rede Sustentabilidade pedindo seu afastamento da presidência da Câmara

Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados: "Não estou preocupado, acho que a decisão será coerente com a que tiveram até agora". (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 06h45.

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na noite desta quarta-feira, 4, que está "absolutamente tranquilo" com o julgamento desta quinta-feira, no Supremo Tribunal Federal , da ação da Rede Sustentabilidade pedindo seu afastamento do cargo.

Cunha afirmou estar confiante que o STF manterá o entendimento que teve em março, quando a Corte decidiu torná-lo réu na investigação da Operação Lava Jato .

O peemedebista lembra que, na ocasião, o STF julgou o artigo da Constituição que diz que não se pode exercer a Presidência da República alguém que tenha se tornado réu.

Outro parágrafo do mesmo artigo aponta que ele não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao seu mandato. "Não estou preocupado, acho que a decisão será coerente com a que tiveram até agora", reforçou.

O peemedebista deixou a sessão demonstrando nervosismo e sequer parou onde costuma dar entrevistas para falar com os jornalistas. Cunha disse que não leu a ação da Rede e recomendou que os jornalistas questionassem o STF sobre o motivo do agendamento do julgamento amanhã.

Segundo aliados, Cunha passou as últimas horas perguntando o que preveem no julgamento desta quinta-feira. Há dúvidas se o STF julgará de fato o seu afastamento ou se restringirá apenas à questão do peemedebista eventualmente assumir a Presidência da República.

A última votação presidida por Cunha durante a noite foi a de um projeto de resolução que criou dez cargos para Rede e o PMB. Segundo a primeira secretaria da Câmara, o projeto representará um gasto até o final do ano de mais de R$ 3,1 milhões.

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Cunha afirmou estar confiante que o STF manterá o entendimento que teve em março, quando a Corte decidiu torná-lo réu na investigação da Operação Lava Jato .

O peemedebista lembra que, na ocasião, o STF julgou o artigo da Constituição que diz que não se pode exercer a Presidência da República alguém que tenha se tornado réu.

Outro parágrafo do mesmo artigo aponta que ele não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao seu mandato. "Não estou preocupado, acho que a decisão será coerente com a que tiveram até agora", reforçou.

O peemedebista deixou a sessão demonstrando nervosismo e sequer parou onde costuma dar entrevistas para falar com os jornalistas. Cunha disse que não leu a ação da Rede e recomendou que os jornalistas questionassem o STF sobre o motivo do agendamento do julgamento amanhã.

Segundo aliados, Cunha passou as últimas horas perguntando o que preveem no julgamento desta quinta-feira. Há dúvidas se o STF julgará de fato o seu afastamento ou se restringirá apenas à questão do peemedebista eventualmente assumir a Presidência da República.

A última votação presidida por Cunha durante a noite foi a de um projeto de resolução que criou dez cargos para Rede e o PMB. Segundo a primeira secretaria da Câmara, o projeto representará um gasto até o final do ano de mais de R$ 3,1 milhões.

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