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Cristina compara papa Francisco a Néstor Kirchner

Tanto Kirchner como Cristina mantiveram uma tensa relação com o ex-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, hoje papa Francisco

"Ontem escutava o papa no Rio (de Janeiro) dizer que a Igreja não era uma ONG. Lembram quando Néstor disse aos jovens para transgredir e sair às ruas?", disse Cristina (Handout/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 18h05.

Buenos Aires - A presidente argentina, Cristina Kirchner , comparou o papa Francisco com seu falecido marido e antecessor no cargo, Néstor Kirchner, ao lembrar que o ex-chefe de Estado também pediu aos jovens que "transgridam" e "saiam às ruas".

"Ontem escutava o papa no Rio (de Janeiro) dizer que a Igreja não era uma ONG. Lembram quando Néstor disse aos jovens para transgredir e sair às ruas?", disse Cristina nesta sexta-feira ao inaugurar um novo estádio na periferia de Buenos Aires.

"O que o papa quer dizer? Que é preciso sair à rua, lutar pelos ideais e as convicções. E isso é o que nós dizemos. A política não é uma ONG. A política são ideias, convicções, precisa de predicadores, necessita de pessoas que vão levar a palavra, as ideias, que vão militar e trabalhar", acrescentou a presidente.

Tanto Kirchner como Cristina mantiveram uma tensa relação com o ex-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, hoje papa Francisco, que em 2010 se transformou em um enfrentamento aberto pela aprovação da lei que reconhece o casamento homossexual e a polêmica sobre o aborto.

Após a nomeação do cardeal Bergoglio como novo sumo pontífice, no último mês de março, tanto o papa como a presidente argentina deixaram suas diferenças de lado e adotaram um discurso conciliador que se mantém até o momento.

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"O que o papa quer dizer? Que é preciso sair à rua, lutar pelos ideais e as convicções. E isso é o que nós dizemos. A política não é uma ONG. A política são ideias, convicções, precisa de predicadores, necessita de pessoas que vão levar a palavra, as ideias, que vão militar e trabalhar", acrescentou a presidente.

Tanto Kirchner como Cristina mantiveram uma tensa relação com o ex-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, hoje papa Francisco, que em 2010 se transformou em um enfrentamento aberto pela aprovação da lei que reconhece o casamento homossexual e a polêmica sobre o aborto.

Após a nomeação do cardeal Bergoglio como novo sumo pontífice, no último mês de março, tanto o papa como a presidente argentina deixaram suas diferenças de lado e adotaram um discurso conciliador que se mantém até o momento.

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