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Crise política no Brasil preocupa papa Francisco

Perguntado se Francisco segue o desenrolar da crise brasileira, Tempesta respondeu: “Sim, me disse que acompanha e sabe o que está acontecendo”

Papa Francisco: "o santo padre disse que está preocupado e que reza pelo nosso país" (Giuseppe Cacace/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 15h41.

A crise política no Brasil, com o iminente afastamento da presidente Dilma Rousseff, é acompanhada de perto pelo papa Francisco . É o que diz o cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, que se reuniu com o Pontífice na última quarta-feira.

"Eu falei com o santo padre e lhe pedi para rezar pelo nosso país, o Brasil, nesse momento delicado de sua vida [política]. E o santo padre disse que está preocupado e que reza pelo nosso país", disse o religioso à Rádio Vaticano.

Perguntado se Francisco segue o desenrolar da crise brasileira, Tempesta respondeu: “Sim, me disse que acompanha e sabe o que está acontecendo”.

Segundo o cardeal, a Igreja Católica “confia nos poderes da República e que as autoridades realizam o próprio trabalho de maneira responsável”.

“Sabemos que, dentro da Igreja, há pessoas que são a favor e contra a presidente, assim como pessoas a favor e contra o ex-presidente Lula, mas a Igreja deve permanecer unida”, completou o arcebispo, definindo a situação do Brasil como “feia e difícil”.

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"Eu falei com o santo padre e lhe pedi para rezar pelo nosso país, o Brasil, nesse momento delicado de sua vida [política]. E o santo padre disse que está preocupado e que reza pelo nosso país", disse o religioso à Rádio Vaticano.

Perguntado se Francisco segue o desenrolar da crise brasileira, Tempesta respondeu: “Sim, me disse que acompanha e sabe o que está acontecendo”.

Segundo o cardeal, a Igreja Católica “confia nos poderes da República e que as autoridades realizam o próprio trabalho de maneira responsável”.

“Sabemos que, dentro da Igreja, há pessoas que são a favor e contra a presidente, assim como pessoas a favor e contra o ex-presidente Lula, mas a Igreja deve permanecer unida”, completou o arcebispo, definindo a situação do Brasil como “feia e difícil”.

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