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Crea-RJ alerta para risco em quase todos os bueiros

De acordo com inspetores, só no centro da cidade há 7 bueiros com 100% de chances de explodir

Bueiro no Rio de Janeiro: subsolo da capital fluminense está cheio de gás (Selmy Yassuda/VEJA Rio)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 19h19.

Rio de Janeiro - A maioria dos bueiros do centro do Rio contém gases. A constatação foi feita hoje (8) por uma comissão do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) que inspecionou esses locais. Essa situação pode provocar explosões a qualquer momento, como as registradas nos últimos dias.

De acordo com os inspetores do Crea-RJ, em apenas quatro ruas do centro do Rio há sete bueiros com 100% de risco de explosão. Segundo o coordenador da inspeção, Luiz Antônio Cosenza, cerca de um terço das câmaras de subsolo do centro da cidade estão no limite de segurança.

“Com a inspeção ficou claro, por meio das medições, que o subsolo do centro do Rio de Janeiro está com gás. Algumas [galerias] têm presença mais forte e outras menos, mas todas têm gás. A maioria, cerca de dois terços das caixas vistoriadas, está com gás e um terço está no limite e pode explodir a qualquer momento”, disse Cosenza.

Ainda de acordo com Cosenza, a CEG - empresa responsável pela distribuição de gás no município - foi convidada para acompanhar a inspeção, mas não enviou representante. O próximo passo da comissão é preparar um relatório das análises e encaminhá-lo ao Ministério Público do Estado.

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De acordo com os inspetores do Crea-RJ, em apenas quatro ruas do centro do Rio há sete bueiros com 100% de risco de explosão. Segundo o coordenador da inspeção, Luiz Antônio Cosenza, cerca de um terço das câmaras de subsolo do centro da cidade estão no limite de segurança.

“Com a inspeção ficou claro, por meio das medições, que o subsolo do centro do Rio de Janeiro está com gás. Algumas [galerias] têm presença mais forte e outras menos, mas todas têm gás. A maioria, cerca de dois terços das caixas vistoriadas, está com gás e um terço está no limite e pode explodir a qualquer momento”, disse Cosenza.

Ainda de acordo com Cosenza, a CEG - empresa responsável pela distribuição de gás no município - foi convidada para acompanhar a inspeção, mas não enviou representante. O próximo passo da comissão é preparar um relatório das análises e encaminhá-lo ao Ministério Público do Estado.

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