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CPMI do Cachoeira pode votar hoje criação de sub-relatorias

A base governista é contrária à divisão de trabalho, enquanto os opositores cobram a medida como forma de otimizar o trabalho


	Cachoeira: entre os requerimentos a serem votados estão a nova convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo
 (José Cruz/Agência Brasil)

Cachoeira: entre os requerimentos a serem votados estão a nova convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 10h39.

Brasília - A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira faz, na manhã de hoje (14), reunião administrativa para analisar cerca de 200 requerimentos apresentados até as 18h da ultima sexta-feira (10). Na pauta, estão temas considerados polêmicos, como a criação de sub-relatorias para a divisão de trabalho, mas também de poderes dentro do colegiado.

O presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), disseram que são contrários à ideia. Com maioria na comissão, a base governista deve rejeitar a criação das sub-relatorias. “Entendo que o relator está desempenhando um excelente trabalho”, disse Vital do Rêgo na semana passada.

Já parlamentares da oposição cobram a medida como forma de otimizar o trabalho, já que o volume de informações que chegaram à comissão é bastante elevado.

Entre os requerimentos a serem votados estão a nova convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo, para explicar, pela segunda vez, a venda de uma casa para o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro em Brasília, e também as denúncias de que recebeu propina para liberar pagamentos do governo do estado para a Delta Construções.

Também constam na pauta os pedidos de convocação dos governadores do Tocantins, Siqueira Campos; de Mato Grosso, Silval Barbosa; e de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Ainda pode ser votado o convite ao juiz Alderico Rocha Santos para esclarecer as denúncias de chantagem que teria recebido da atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça; assim como o requerimento de convocação do ex-governador de Goiás Iris Rezende, acusado de receber R$ 2 milhões do empresário para campanha ao governo estadual em 2010.

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