Brasil

CPMI do Cachoeira é prorrogada até o dia 22 de dezembro

O requerimento de prorrogação foi assinado por 41 senadores e 223 deputados

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 16h05.

Brasília - Os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira foram prorrogados por mais 48 dias. Com isso, a comissão encerra as atividades no dia 22 de dezembro. O requerimento para a prorrogação da CPMI foi lido hoje (1º) no plenário do Senado pelo primeiro vice-presidente da Casa, senador Anibal Diniz (PT-AC).

Inicialmente, a comissão encerraria as atividades no próximo domingo (4). O requerimento de prorrogação foi assinado por 41 senadores e 223 deputados. Eram necessárias 27 assinaturas de senadores e de 171 deputados. O prazo para apresentação de novas assinaturas ou retiradas de nomes da lista vai até a meia-noite de hoje. O requerimento lido hoje será publicado para validar a prorrogação dos trabalhos.

Os partidos de oposição chegaram a apresentar um requerimento estendendo o prazo de funcionamento da comissão por mais 180 dias. Na avaliação da oposição, o prazo maior permitiria aprofundar as investigações sobre o núcleo financeiro da organização criminosa chefiada pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro.

Contudo, os partidos da base aliada não concordaram com o prazo de seis meses e apresentaram novo requerimento para estender as investigações por 48 dias, que coincide com o final da legislatura. Com o prazo menor, a comissão irá discutir detalhes do parecer que será apresentado pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), que tem prazo máximo até o dia 22 de dezembro para apresentar o documento final a ser votado pelos integrantes do colegiado.

A CPMI tem 533 requerimentos para apreciar. Desses, 13 são considerados prioritários pela oposição, porque pedem a quebra do sigilo bancário de empresas que teriam recebido dinheiro da construtora Delta. Outros requerimentos tratam da convocação de autoridades e acareação de envolvidos, além da solicitação de documentos.

Acompanhe tudo sobre:Carlinhos CachoeiraCorrupçãoEscândalosFraudesJustiçaPolítica no BrasilPolíticos

Mais de Brasil

Desde o início do ano, 16 pessoas foram baleadas ao entrarem por engano em favelas do RJ

Justiça suspende revisão que permitiria construção de condomínios nos Jardins

Dino convoca para fevereiro audiência com nova cúpula do Congresso para discutir emendas

Em decisão sobre emendas, Dino cita malas de dinheiro apreendidas em aviões e jogadas por janelas