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CPI do Cachoeira deve votar amanhã relatório final

Segundo relator da CPI, decisão sobre os votos em separado será apresentada nesta semana

Odair Cunha, relator da CPI do Cachoeira (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 09h18.

Brasília - A CPI do Cachoeira deve votar nesta terça-feira (18) seu relatório final. Apesar do clima acirrado entre situação e oposição, o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI, garantiu que não deixará a comissão ser usada para alimentar o caso nem cederá a pressões. "Não vamos incluir ou excluir nada que faça parte do eixo essencial do nosso relatório", afirmou Cunha. Sua decisão sobre os votos em separado também será apresentada amanhã.

O relatório deveria ter sido apreciado semana passada, mas, com cinco votos em separado e requerimentos para novas investigações, houve adiamento. Cunha excluiu do texto dois capítulos e retirou o pedido de indiciamento do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e de vários jornalistas, entre eles o chefe da sucursal de Brasília da revista Veja, Policarpo Júnior.

Cinco partidos (PSDB, PMDB, DEM, PSOL e PPS) apresentaram votos alternativos ao do relator. A maioria reivindica o aprofundamento das investigações em torno da empreiteira Delta, acusada de atuar em parceria com o contraventor Carlos Cachoeira . A oposição também pede mais apurações sobre as empresas apontadas como fantasmas, que ajudariam a lavar dinheiro ilícito do esquema.

Os tucanos querem, ainda, a inclusão do empresário Fernando Cavendish, da Delta, do ex-diretor da empreiteira Carlos Roberto Duque Pacheco, do ex-chefe do Dnit Luiz Antonio Pagot e até do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na lista dos indiciados. Cunha admitiu que o nó que impede a aprovação do relatório tal como se encontra está atado porque não houve articulação suficiente em torno das cinco mil páginas apresentadas por ele.

"Havendo decisão política, o tempo é o menos importante", afirmou Cunha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Brasília - A CPI do Cachoeira deve votar nesta terça-feira (18) seu relatório final. Apesar do clima acirrado entre situação e oposição, o deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI, garantiu que não deixará a comissão ser usada para alimentar o caso nem cederá a pressões. "Não vamos incluir ou excluir nada que faça parte do eixo essencial do nosso relatório", afirmou Cunha. Sua decisão sobre os votos em separado também será apresentada amanhã.

O relatório deveria ter sido apreciado semana passada, mas, com cinco votos em separado e requerimentos para novas investigações, houve adiamento. Cunha excluiu do texto dois capítulos e retirou o pedido de indiciamento do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e de vários jornalistas, entre eles o chefe da sucursal de Brasília da revista Veja, Policarpo Júnior.

Cinco partidos (PSDB, PMDB, DEM, PSOL e PPS) apresentaram votos alternativos ao do relator. A maioria reivindica o aprofundamento das investigações em torno da empreiteira Delta, acusada de atuar em parceria com o contraventor Carlos Cachoeira . A oposição também pede mais apurações sobre as empresas apontadas como fantasmas, que ajudariam a lavar dinheiro ilícito do esquema.

Os tucanos querem, ainda, a inclusão do empresário Fernando Cavendish, da Delta, do ex-diretor da empreiteira Carlos Roberto Duque Pacheco, do ex-chefe do Dnit Luiz Antonio Pagot e até do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu na lista dos indiciados. Cunha admitiu que o nó que impede a aprovação do relatório tal como se encontra está atado porque não houve articulação suficiente em torno das cinco mil páginas apresentadas por ele.

"Havendo decisão política, o tempo é o menos importante", afirmou Cunha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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