CPI determina condução coercitiva de presidente da Samsung
O início da sessão foi marcado por tensão entre o presidente da CPI e o deputado Ivan Valente, que o acusou de blindar investigados pela Operação Lava Jato
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2015 às 16h08.
Brasília - O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta ( PMDB -PB), determinou a condução coercitiva do presidente da Samsung Heavy Industry, J.W. Kim. Ele havia sido convocado para prestar depoimento na terça-feira, 14, mas não respondeu ao aviso de convocação.
"Determino a condução coercitiva do presidente da Samsung, que não respondeu à convocação da CPI. A CPI cumpre aquilo que anuncia", afirmou Motta, que marcou o depoimento para 5 de agosto.
Polêmica
O início da sessão foi marcado por tensão entre o presidente da CPI e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que o acusou de blindar investigados pela Operação Lava Jato e de esconder as investigações conduzidas pela empresa de espionagem Kroll.
"O senhor está blindando, sim, pessoas", disse Valente, antes de cobrar a convocação de pessoas que envolvem o nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no esquema de corrupção da Petrobras.
Valente cobrou também publicidade aos 12 nomes investigados pela Kroll. Apenas Motta, o deputado André Moura (PSC-SE) e Cunha sabem quem são os investigados. Reportagem do "Correio Braziliense" informou que Cunha determinou sigilo sobre as investigações até 2020.
Brasília - O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta ( PMDB -PB), determinou a condução coercitiva do presidente da Samsung Heavy Industry, J.W. Kim. Ele havia sido convocado para prestar depoimento na terça-feira, 14, mas não respondeu ao aviso de convocação.
"Determino a condução coercitiva do presidente da Samsung, que não respondeu à convocação da CPI. A CPI cumpre aquilo que anuncia", afirmou Motta, que marcou o depoimento para 5 de agosto.
Polêmica
O início da sessão foi marcado por tensão entre o presidente da CPI e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que o acusou de blindar investigados pela Operação Lava Jato e de esconder as investigações conduzidas pela empresa de espionagem Kroll.
"O senhor está blindando, sim, pessoas", disse Valente, antes de cobrar a convocação de pessoas que envolvem o nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no esquema de corrupção da Petrobras.
Valente cobrou também publicidade aos 12 nomes investigados pela Kroll. Apenas Motta, o deputado André Moura (PSC-SE) e Cunha sabem quem são os investigados. Reportagem do "Correio Braziliense" informou que Cunha determinou sigilo sobre as investigações até 2020.