CPI da Petrobras tem bate-boca generalizado nesta quinta
Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), indignado com a postura do presidente da comissão, chamou-o de "moleque" e teve que ser contigo por colegas
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2015 às 13h38.
Brasília - A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) viveu na manhã desta quinta-feira, 5, momentos de tensão e bate-boca generalizado, após o presidente Hugo Motta ( PMDB -PB) anunciar que criaria quatro subrelatorias para o colegiado.
Indignado com a condução dos trabalhos, Edmilson Rodrigues ( PSOL -PA) chamou o peemedebista de "moleque" e chegou a ser contigo por colegas. Outros deputados se levantaram de suas cadeiras e, com dedos em riste, foram até a mesa da presidência questionar Motta.
"Quem manda aqui é o presidente. Não aceito desrespeito. Cabelo branco não é sinônimo de respeito", reagiu Motta aos gritos. "Não serei fantoche para me submeter a pressão aqui. Não tenho medo de grito. Da terra onde venho, homem não ouve grito", emendou.
O peemedebista não havia aceitado o apelo da base governista para que fosse votado primeiro o plano de trabalho e em outro momento se discutisse a criação das subrelatorias.
O PT e outros partidos também reclamaram que não foram consultados antes sobre o assunto. Motta começou a ler o ato de criação das subrelatorias e a sessão se transformou em discussão generalizada.
FHC
Motta também leu ato onde negou o pedido de extensão das investigações ao governo de Fernando Henrique Cardoso, apresentado pelo deputado Afonso Florence (PT-BA).
O presidente alegou que o pedido não encontrava respaldo regimental. "Estamos obrigados a nos ater no ato de criação que delimita o escopo da CPI, ou seja, no período de 2005 e 2015", afirmou.
A primeira subrelatoria criada nesta manhã vai investigar superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; a segunda, a constituição de empresas subsidiárias e sociedades com o fim de praticar atos ilícitos; a terceira, o superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; a última, vai apurar irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.
Brasília - A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) viveu na manhã desta quinta-feira, 5, momentos de tensão e bate-boca generalizado, após o presidente Hugo Motta ( PMDB -PB) anunciar que criaria quatro subrelatorias para o colegiado.
Indignado com a condução dos trabalhos, Edmilson Rodrigues ( PSOL -PA) chamou o peemedebista de "moleque" e chegou a ser contigo por colegas. Outros deputados se levantaram de suas cadeiras e, com dedos em riste, foram até a mesa da presidência questionar Motta.
"Quem manda aqui é o presidente. Não aceito desrespeito. Cabelo branco não é sinônimo de respeito", reagiu Motta aos gritos. "Não serei fantoche para me submeter a pressão aqui. Não tenho medo de grito. Da terra onde venho, homem não ouve grito", emendou.
O peemedebista não havia aceitado o apelo da base governista para que fosse votado primeiro o plano de trabalho e em outro momento se discutisse a criação das subrelatorias.
O PT e outros partidos também reclamaram que não foram consultados antes sobre o assunto. Motta começou a ler o ato de criação das subrelatorias e a sessão se transformou em discussão generalizada.
FHC
Motta também leu ato onde negou o pedido de extensão das investigações ao governo de Fernando Henrique Cardoso, apresentado pelo deputado Afonso Florence (PT-BA).
O presidente alegou que o pedido não encontrava respaldo regimental. "Estamos obrigados a nos ater no ato de criação que delimita o escopo da CPI, ou seja, no período de 2005 e 2015", afirmou.
A primeira subrelatoria criada nesta manhã vai investigar superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; a segunda, a constituição de empresas subsidiárias e sociedades com o fim de praticar atos ilícitos; a terceira, o superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; a última, vai apurar irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.