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CPI da Covid aprova acareação entre Onyx e Luis Miranda

Onyx e Luis Miranda apresentaram versões diferentes sobre as supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, alvo da CPI

CPI da Covid: O deputado e ministro apresentaram versões diferentes sobre a compra da vacina indiana Covaxin (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 17h31.

A Comissão Parlamentar de Inquérito ( CPI) da Covid aprovou um requerimento para realizar uma acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni , e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). A audiência com os dois deve ser realizada no dia 18 de agosto.

Onyx e Luis Miranda apresentaram versões diferentes sobre as supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, alvo da CPI. O deputado disse ter alertado o presidente Jair Bolsonaro, no dia 20 de março, sobre um esquema de corrupção no contrato apresentando erros e inconsistências na documentação enviada pela Precisa Medicamentos, que intermediou a negociação, ao Ministério da Saúde.

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Em coletiva de imprensa após a denúncia, Onyx declarou que a primeira versão do documento entregue por Miranda à CPI não chegou às mãos do governo. Entre os erros apontados pelo deputado e pelo irmão do parlamentar, o servidor Luis Ricardo Miranda, do Ministério da Saúde, estavam dados diferentes do contrato, como a previsão de pagamento antecipado e uma quantidade diferente de doses, além do pagamento para uma empresa que não fazia parte do contrato.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento de acareação, afirmou ser "necessário que a CPI proceda à acareação entre ambos a fim de chegar à verdade dos fatos e encaminhar a responsabilização dos agentes culpados pelas mais de 565 mil mortes pela pandemia da covid-19 no País.

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