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Costa admite ser difícil reverter resultado na comissão

O petista, contudo, disse não ter desistido de conquistar no plenário um resultado favorável à presidente

Senado: "Não (jogamos a toalha). Vamos fazer uma disputa na comissão e vamos fazer uma disputa no plenário" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 20h33.

Brasília - O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PE), admitiu nesta segunda-feira, 2, ser "muito difícil" reverter a tendência de aprovação de um parecer favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff na Comissão Especial de Impeachment da Casa.

O petista, contudo, disse não ter desistido de conquistar no plenário um resultado favorável à presidente.

"Não (jogamos a toalha). Vamos fazer uma disputa na comissão e vamos fazer uma disputa no plenário e eu estou muito confiante de que aqui no plenário nós podemos ter metade mais um dos presentes para evitar o impeachment", respondeu Costa.

Para o líder governista, a mudança de voto na comissão - que deve votar o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na sexta-feira, 6, é muito difícil porque os integrantes do colegiado foram escolhidos por líderes que já tinham posição.

Humberto Costa afirmou que, diante do que considera "enorme fragilidade" dos argumentos técnicos para tentar provar a existência do crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff, termina prevalecendo um debate político.

O petista reclamou que um dos expositores colocou de forma tal a discussão sobre impeachment como se fosse um procedimento banal.

"Quando, na verdade, no sistema presidencialista, em que o chefe de Estado é o chefe de governo, o impeachment é usado em uma situação absolutamente excepcional", criticou.

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O petista, contudo, disse não ter desistido de conquistar no plenário um resultado favorável à presidente.

"Não (jogamos a toalha). Vamos fazer uma disputa na comissão e vamos fazer uma disputa no plenário e eu estou muito confiante de que aqui no plenário nós podemos ter metade mais um dos presentes para evitar o impeachment", respondeu Costa.

Para o líder governista, a mudança de voto na comissão - que deve votar o parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na sexta-feira, 6, é muito difícil porque os integrantes do colegiado foram escolhidos por líderes que já tinham posição.

Humberto Costa afirmou que, diante do que considera "enorme fragilidade" dos argumentos técnicos para tentar provar a existência do crime de responsabilidade pela presidente Dilma Rousseff, termina prevalecendo um debate político.

O petista reclamou que um dos expositores colocou de forma tal a discussão sobre impeachment como se fosse um procedimento banal.

"Quando, na verdade, no sistema presidencialista, em que o chefe de Estado é o chefe de governo, o impeachment é usado em uma situação absolutamente excepcional", criticou.

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