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Correios analisam segunda proposta apresentada por Fentect

Hoje (30), trabalhadores dos Correios no Tocantins aprovaram a proposta da empresa e caminham para assinar o acordo coletivo de trabalho

Central da distribuição dos Correios: Correios confirmaram ter recebido a nova proposta e informaram que ela está sendo analisada (Lia Lubambo/ Arquivo EXAME)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 18h25.

Brasília – Os Correios já estão analisando a segunda proposta apresentada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), com o objetivo de dar fim à greve que atinge a estatal em diversos estados.

Hoje (30), trabalhadores dos Correios no Tocantins aprovaram a proposta da empresa e caminham para assinar o acordo coletivo de trabalho, já assinado por São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru (SP), Rio Grande do Norte, Rondônia e Amapá.

Os Correios ofereceram reajuste de 8% nos salários, garantia da manutenção de todos os benefícios com reposição da inflação integral no período (6,27%), abono de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro para o Natal, e vale-cultura, segundo as regras de adesão ao programa do governo federal. A estatal garantiu que vai ampliar a entrega matutina, uma das reivindicações das lideranças sindicais.

A Fentect encaminhou uma segunda proposta aos Correios. Na primeira, pedia reajuste de 7,13%, alegando defasagem salarial causada pela inflação recente, mais 15% de aumento real, e R$ 200 de aumento linear para todos os servidores.

Além disso, reivindicava mais 20% pelas perdas salariais ocorridas desde a implantação do Plano Real. A proposta não foi aceita pela estatal, sob o argumento de que teria impacto de R$ 31,4 bilhões por ano.

Na segunda proposta da Fentect, a entidade pede reajuste salarial de 8% extensivo a todos benefícios; aumento linear de R$ 100 para todos servidores; abono dos dias parados; implantação da entrega postal matutina em todo o território nacional; auxílio-creche a todos os funcionários; contratação imediata de mais trabalhadores por concurso público; isonomia das gratificações de função motorizada pelo maior valor em todas as diretorias regionais; e manutenção da Correios Saúde nos moldes atuais.

“Essa proposta mostra que não somos intransigentes. Nossa expectativa, agora, é que a empresa nos chame para o diálogo e mostre por que não poderá acatar a proposta apresentada", disse à Agência Brasil o diretor da Fentect, James Magalhães.

Os Correios confirmaram ter recebido a nova proposta e informaram que ela está sendo analisada. De acordo com a estatal, se ela for aceita, causará impacto de R$ 1,6 bilhão, o que, segundo a empresa, representa “o dobro do impacto da proposta atual dos Correios”.

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Brasília – Os Correios já estão analisando a segunda proposta apresentada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), com o objetivo de dar fim à greve que atinge a estatal em diversos estados.

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Os Correios ofereceram reajuste de 8% nos salários, garantia da manutenção de todos os benefícios com reposição da inflação integral no período (6,27%), abono de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro para o Natal, e vale-cultura, segundo as regras de adesão ao programa do governo federal. A estatal garantiu que vai ampliar a entrega matutina, uma das reivindicações das lideranças sindicais.

A Fentect encaminhou uma segunda proposta aos Correios. Na primeira, pedia reajuste de 7,13%, alegando defasagem salarial causada pela inflação recente, mais 15% de aumento real, e R$ 200 de aumento linear para todos os servidores.

Além disso, reivindicava mais 20% pelas perdas salariais ocorridas desde a implantação do Plano Real. A proposta não foi aceita pela estatal, sob o argumento de que teria impacto de R$ 31,4 bilhões por ano.

Na segunda proposta da Fentect, a entidade pede reajuste salarial de 8% extensivo a todos benefícios; aumento linear de R$ 100 para todos servidores; abono dos dias parados; implantação da entrega postal matutina em todo o território nacional; auxílio-creche a todos os funcionários; contratação imediata de mais trabalhadores por concurso público; isonomia das gratificações de função motorizada pelo maior valor em todas as diretorias regionais; e manutenção da Correios Saúde nos moldes atuais.

“Essa proposta mostra que não somos intransigentes. Nossa expectativa, agora, é que a empresa nos chame para o diálogo e mostre por que não poderá acatar a proposta apresentada", disse à Agência Brasil o diretor da Fentect, James Magalhães.

Os Correios confirmaram ter recebido a nova proposta e informaram que ela está sendo analisada. De acordo com a estatal, se ela for aceita, causará impacto de R$ 1,6 bilhão, o que, segundo a empresa, representa “o dobro do impacto da proposta atual dos Correios”.

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