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Corregedoria prende tenente suspeito de integrar PCC

A prisão de William Pacheco da Silva, de 36 anos, acontece após a divulgação de escutas telefônicas feitas para investigar o PCC

Viatura da Polícia Militar: depois de três anos e meio de investigação, o MPE denunciou 175 acusados (Divulgação/PMSP)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 15h05.

São Paulo - A Corregedoria da Polícia Militar (PM) de São Paulo prendeu, administrativamente, na manhã desta terça-feira, 15, o primeiro-tenente Guilherme William Pacheco da Silva, de 36 anos, sob suspeita de associação ao crime organizado, após a divulgação de escutas telefônicas feitas para investigar o Primeiro Comando da Capital ( PCC ). A investigação do Ministério Público do Estado (MPE) mapeou as atividades da facção dentro dos presídios paulistas do Estado.

Silva está lotado, atualmente, no 16°Batalhão de PM Metropolitana, zona oeste da capital paulista. De acordo com a PM, ele encontra-se recolhido na corregedoria. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira, a PM afirma que "a instituição, alinhada com seus objetivos estratégicos de valorizar os bons policiais militares e de adotar instrumentos eficazes de depuração interna, está com a atenção redobrada quanto à proteção de seus policiais, bem como atenta, rigorosa e implacável contra eventuais desvios de conduta de seus integrantes".

Depois de três anos e meio de investigação, o MPE denunciou 175 acusados e pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) - entre eles, toda a cúpula, hoje detida em Presidente Venceslau (SP). Em relação às denúncias de que policiais possam estar envolvidos com criminosos e com corrupção, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que já foi designada uma equipe especial da corregedoria para acompanhar e investigar esses casos. "Se for comprovada a participação de qualquer servidor público (em esquemas de corrupção), ele será severamente punido."

De acordo com as últimas interceptações telefônicas, p PCC prepara novos ataques caso a cúpula seja transferida para o RDD da Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo. Diante das novas ameaças do bando, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira, pôs a corporação em estado de alerta. As ameaças da facção se estendem a 2014, quando os bandidos prometem uma "Copa do Mundo do terror" e ataques nas eleições.

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Silva está lotado, atualmente, no 16°Batalhão de PM Metropolitana, zona oeste da capital paulista. De acordo com a PM, ele encontra-se recolhido na corregedoria. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira, a PM afirma que "a instituição, alinhada com seus objetivos estratégicos de valorizar os bons policiais militares e de adotar instrumentos eficazes de depuração interna, está com a atenção redobrada quanto à proteção de seus policiais, bem como atenta, rigorosa e implacável contra eventuais desvios de conduta de seus integrantes".

Depois de três anos e meio de investigação, o MPE denunciou 175 acusados e pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) - entre eles, toda a cúpula, hoje detida em Presidente Venceslau (SP). Em relação às denúncias de que policiais possam estar envolvidos com criminosos e com corrupção, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que já foi designada uma equipe especial da corregedoria para acompanhar e investigar esses casos. "Se for comprovada a participação de qualquer servidor público (em esquemas de corrupção), ele será severamente punido."

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