Tudo começou com uma alfinetada do candidato à presidência do São Paulo , Carlos Miguel Aidar ao novo estádio do Corinthians. Em entrevista à ESPN Brasil, o presidenciável do Tricolor disparou: "O Itaquerão não vai ter shows, aquilo lá é outro mundo, outro país, não dá para chegar lá. Lá não vai funcionar.
Conhecido por ser pavio curto e responder a críticas de rivais de maneira efusiva, Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e responsável pela gestão da construção da Arena Corinthians, rebateu o dirigente são-paulino à altura.
O Aidar é um preconceituoso. É uma vergonha falar o que ele falou, querendo fazer um apartheid. Ele ofendeu a Zona Leste como um todo e o Corinthians. É um absurdo, um cara que ganha cheque de tudo o que é lugar, que foi presidente da OAB... Foi um irresponsável. Há muitos preconceituosos no Brasil, mas declarados, como ele, é difícil encontrar. Ele é racista", afirmou, em entrevista à TV Gazeta.
Sem deixar a polêmica esfriar, o Corinthians resolveu colocar o Morumbi na história, afirmando que, apesar do estádio do São Paulo estar mais próximo do centro da cidade, o trajeto de táxi e de transporte público da Praça da Sé, Marco Zero da capital paulista, ao Itaquerão é menos demorado do que o percurso feito até a casa são-paulina nas mesmas condições.
Nesta terça-feira (15), então, o Corinthians divulgou o primeiro de uma série de quatro vídeos em que, partindo da Sé, quatro torcedores fazem o percurso até o Morumbi e ao Itaquerão.
O primeiro vídeo da série #VaiTerCopa mostra um torcedor indo ao estádio do São Paulo de táxi. O percurso de 13 quilômetros é feito em 36 minutos. Já o trajeto de táxi até o Itaquerão, que será exibido no segundo vídeo da série, nesta quarta-feira, calculado em 19 quilômetros, demora 11 minutos a menos, segundo o Estadão.
Nos dias 17 e 18 de abril (quinta e sexta-feira) será feita a comparação entre a ida aos dois estádios valendo-se do uso do transporte público de São Paulo.
Procurada pela reportagem do Brasil Post, a assessoria de imprensa de Carlos Miguel Aidar afirmou que o candidato a presidência do São Paulo não deve se pronunciar a respeito dos vídeos.
Confira um teaser de apresentação do #VaiTerCopa e o primeiro vídeo da série:
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São Paulo - Os
estádios da Copa
podem ter custado 8 bilhões de reais - três vezes mais que o previsto - mas os jogadores da série A do Campeonato Brasileiro de 2013 parecem ter gostado dos novos locais de trabalho: das 19 arenas utilizadas na competição no ano passado, as três melhores são aquelas (re)construídas para o
Mundial , na avaliação de quem está nos gramados. O
Maracanã é o preferido: 97% dos jogadores dão notas que vão de 8 a 10 para ele. A nota média ficou em 9,4. No outro lado da lista, aparecem estádios pequenos que não passaram por reformas de vulto, como Canindé (SP) e Vila Capanema (PR). A pesquisa foi feita pelo
Datafolha e encomendado pela Odebrecht Properties. Foram entrevistados 286 jogadores e 6 técnicos dos 20 clubes que disputaram o Brasileirão, sendo 14 atletas em média por time. As respostas foram dadas nos centros de treinamento entre os últimos meses de dezembro e janeiro. As notas consideram apenas os jogadores que conhecem cada estádio. Ou seja, quem não jogou no novo Mineirão, por exemplo, não opinou. Este dado pode ser conferido no
ranking . Os estádios da Copa que ainda faltam ser inaugurados, claro, não estão na lista. Confira a seguir as arenas que oferecem as melhores condições de trabalho para os jogadores.
2. 1º Maracanã (RJ) – 9,4 2 /12(REUTERS/Ricardo Moraes)
Rio de Janeiro Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram no novo Maracanã Quantos dão nota de 8 a 10:
97% Nota média: 9,4
3. 3º Arena Fonte Nova (BA) – 9,2 3 /12(Ricardo Correa/EXAME.com)
Salvador Dos atletas da série A,
26% nunca jogaram na nova Fonte Nova Quantos dão nota de 8 a 10:
95% Nota média: 9,2
4. 4º Morumbi (SP) – 9 4 /12(MIGUEL SCHINCARIOL/Placar)
São Paulo Dos atletas da série A,
16% nunca jogaram no estádio do São Paulo Quantos dão nota de 8 a 10:
89% Nota média: 9
5. 5º Arena Pernambuco (PE) – 8,8 5 /12(REUTERS/Helder Tavares)
Recife Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram na nova Arena Pernambuco Quantos dão nota de 8 a 10:
88% Nota média: 8,8
6. 6º Mané Garrincha (DF) – 8,8 6 /12(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Brasília Dos atletas da série A,
47% nunca jogaram no novo Mané Garrincha Quantos dão nota de 8 a 10:
84% Nota média: 8,8
7. 8º Pacaembu (SP) – 8,6 7 /12(Wikimedia Commons)
São Paulo Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram no Pacaembu Quantos dão nota de 8 a 10:
83% Nota média: 8,6
8. 10º Vila Belmiro (SP) – 8,1 8 /12(Wikimedia Commons)
Santos Dos atletas da série A,
17% nunca jogaram no estádio do Santos Quantos dão nota de 8 a 10:
69% Nota média: 8,1
9. 12º Couto Pereira (PR) – 7,5 9 /12(Leonardo Stabile / Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Curitiba Dos atletas da série A,
18% nunca jogaram no estádio do Coritiba Quantos dão nota de 8 a 10:
50% Nota média: 7,5
10. 14º Heriberto Hulse (SC) – 7 10 /12(Fejuncor / Wikimedia Commons)
Criciúma Dos atletas da série A,
30% nunca jogaram no estádio do Criciúma Quantos dão nota de 8 a 10:
36% Nota média: 7
11. 19º Vila Capanema (PR) – 5,8 11 /12(Fabiowerlang / Wikimedia Commons)
Curitiba Dos atletas da série A,
33% nunca jogaram no estádio do Paraná Clube Quantos dão nota de 8 a 10:
19% Nota média: 5,8
12. Agora, confira as dificuldades vividas por cada arena do Mundial 12 /12(Buda Mendes/Getty Images)