Corinthians e Odebrecht negam alerta sobre guindaste
Segundo presidente do Sintracon-SP, operário que trabalha nas obras do Itaquerão teria feito alerta sobre problemas no guindaste algumas horas antes de acidente
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 16h04.
São Paulo - A construtora Odebrecht e o Corinthians divulgaram comunicado na tarde desta quinta-feira para negar a denúncia feita mais cedo pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), Antônio de Souza Ramalho.
Segundo ele, um operário que trabalha nas obras do Itaquerão teria feito um alerta sobre problemas no guindaste algumas horas antes do acidente que provocou a morte de duas pessoas e destruiu um setor do estádio.
De acordo com a denúncia feita nesta quinta-feira por Antônio de Souza Ramalho, um operário teria alertado seus superiores sobre possíveis problemas na base de sustentação do guindaste que tombou no Itaquerão.
Esse aviso teria acontecido por volta das 8 horas da manhã de quarta, aproximadamente quatro horas e meia antes do acidente. E, ainda segundo o presidente do Sintracon-SP, a ordem dos responsáveis pela obra foi para que o trabalho continuasse normalmente.
Antônio de Souza Ramalho contou que, depois do acidente no começo da tarde de quarta-feira, representantes do sindicato começaram a apurar as possíveis causas do ocorrido junto aos operários da obra. "Soubemos desse fato à noite", informou o dirigente sindical, ressaltando que esse alerta estaria "documentado".
Diante da denúncia, a Odebrecht e o Corinthians divulgaram uma nota oficial para afirmar "que não houve nenhum alerta prévio ao acidente" e também "negam a ocorrência dos eventos relatados" pelo presidente do Sintracon-SP.
O comunicado ressalta ainda que esse sindicato "não representa os trabalhadores que realizavam as operações de movimentação de guindaste e colocação de estrutura metálica" no estádio corintiano. E lembra que, até então, a construção do Itaquerão "havia registrado 9,5 milhões de horas trabalhadas sem acidentes graves".
Por conta do acidente, a Defesa Civil de São Paulo interditou 30% da área leste do estádio, justamente no setor onde houve a queda do guindaste - isso corresponde a aproximadamente 5% do total do Itaquerão. E a perícia técnica já começou a ser feita para determinar as causas do ocorrido.
São Paulo - A construtora Odebrecht e o Corinthians divulgaram comunicado na tarde desta quinta-feira para negar a denúncia feita mais cedo pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), Antônio de Souza Ramalho.
Segundo ele, um operário que trabalha nas obras do Itaquerão teria feito um alerta sobre problemas no guindaste algumas horas antes do acidente que provocou a morte de duas pessoas e destruiu um setor do estádio.
De acordo com a denúncia feita nesta quinta-feira por Antônio de Souza Ramalho, um operário teria alertado seus superiores sobre possíveis problemas na base de sustentação do guindaste que tombou no Itaquerão.
Esse aviso teria acontecido por volta das 8 horas da manhã de quarta, aproximadamente quatro horas e meia antes do acidente. E, ainda segundo o presidente do Sintracon-SP, a ordem dos responsáveis pela obra foi para que o trabalho continuasse normalmente.
Antônio de Souza Ramalho contou que, depois do acidente no começo da tarde de quarta-feira, representantes do sindicato começaram a apurar as possíveis causas do ocorrido junto aos operários da obra. "Soubemos desse fato à noite", informou o dirigente sindical, ressaltando que esse alerta estaria "documentado".
Diante da denúncia, a Odebrecht e o Corinthians divulgaram uma nota oficial para afirmar "que não houve nenhum alerta prévio ao acidente" e também "negam a ocorrência dos eventos relatados" pelo presidente do Sintracon-SP.
O comunicado ressalta ainda que esse sindicato "não representa os trabalhadores que realizavam as operações de movimentação de guindaste e colocação de estrutura metálica" no estádio corintiano. E lembra que, até então, a construção do Itaquerão "havia registrado 9,5 milhões de horas trabalhadas sem acidentes graves".
Por conta do acidente, a Defesa Civil de São Paulo interditou 30% da área leste do estádio, justamente no setor onde houve a queda do guindaste - isso corresponde a aproximadamente 5% do total do Itaquerão. E a perícia técnica já começou a ser feita para determinar as causas do ocorrido.