Corinthians disponibiliza estádio para ser centro de vacinação em SP
O estádio do clube, que foi palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e recebeu jogos das Olimpíadas do Rio de 2016, fica em Itaquera, na zona leste da capital paulista
André Martins
Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 12h33.
O presidente do Corinthians , Duílio Monteiro Alves, anunciou nesta sexta-feira, 8, que colocará a Neo Química Arena à disposição dos órgãos de saúde de São Paulo para que o estádio vire um centro de vacinação contra a covid-19 .
"Bom dia, Fiel! Gostaria de informar que, tão logo a vacinação seja autorizada, o Sport Club Corinthians Paulista colocará a Neo Química Arena à disposição dos órgãos de Saúde para que seja um ponto de imunização em massa da Zona Leste de SP", publicou Duílio no Twitter.
O estádio, que foi palco da abertura da Copa do Mundo de 2014 e recebeu jogos das Olimpíadas do Rio de 2016, fica em Itaquera, na zona leste da capital paulista. O clube já havia disponibilizado em maio a arena para servir de hospital de campanha ou centro de realização de exames de covid-19, porém o espaço não foi utilizado pelo governo estadual.
O Plano Estadual de Imunização contra a covid-19 prevê o início da primeira fase da vacinação no estado de São Paulo em 25 de janeiro. Serão imunizados 1,5 milhão de profissionais da saúde, e depois 7,5 milhões de pessoas acima de 60 anos.
Após os trabalhadores da saúde, o calendário vai começar, no dia 8 de fevereiro, pelos idosos com 75 anos ou mais. A vacina será em duas doses, com um intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda.
O estado vai contar com 5.200 postos de vacinação já existentes nos 645 municípios do estado. Com o anúncio do presidente do clube paulista, o governo estadual pode colocar em prática o plano de ampliar os pontos de vacinação e chegar em 10.000 em todo o estado.
Butantã pede uso emergencial para Anvisa
O Brasil ainda não tem nenhuma vacina contra covid-19 aprovada para uso. A Anvisa confirmou nesta sexta que recebeu o pedido de uso emergencial da vacina do Instituto Butantã, a Coronavac. O prazo para análise dos documentos pelo órgão é de até 10 dias. Existe a expectativa que a Fiocruz também encaminhe nesta sexta a solicitação de uso emergencial da vacina do laboratório AstraZeneca desenvolvida com a universidade de Oxford.