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Consórcio TAV Brasil muda para disputar trem-bala

Grupo coreano terá um reforço de um investimento criado pela Estação da Luz Participações

O presidente da EDLP não quis se pronunciar sobre o reforço para a TAV Brasil (China Photos/Getty Images)

O presidente da EDLP não quis se pronunciar sobre o reforço para a TAV Brasil (China Photos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2011 às 11h23.

São Paulo - O Consórcio TAV Brasil, inicialmente conhecido como o grupo coreano que disputará a licitação do trem-bala entre Rio, São Paulo e Campinas, poderá ter o reforço de um sócio financeiro. A empresa assinou um compromisso com um fundo de investimento criado pela EDLP (Estação da Luz Participações), que deverá ser gerido pelo Credit Suisse.

O negócio ainda dependerá da conclusão de uma espécie de due diligence (auditoria) no projeto de engenharia do empreendimento. O fundo já está em fase de road show pelo mundo para captar investidores para o projeto, que custará oficialmente cerca de R$ 33 bilhões. Procurado, o presidente da EDLP não quis se pronunciar.

"Se o negócio for concretizado, será um grande avanço para fazermos nossa proposta", afirma o presidente da Trends, Paulo Benites, representante do consórcio. A expectativa é de que a entrega dos lances para o trem-bala ocorra no dia 11 de julho e a abertura dos envelopes, no dia 29, conforme o calendário do governo.

No início, até a primeira prorrogação em dezembro do ano passado, o TAV Brasil contava com 12 empresas coreanas e 9 brasileiras (CR Almeida, Constran, Engesa, UTC e SA Paulista, entre outras). Com os adiamentos, algumas companhias desistiram do processo, especialmente as coreanas. Hoje o consórcio está equilibrado: 9 companhias brasileiras e 9 coreanas. Mas a tendência é ele ficar mais nacional.

Nos últimos meses, desde o último adiamento, o grupo está em busca de novos investidores, afirmam fontes ligadas ao processo. Já houve até reuniões entre o consórcio e as cinco maiores construtoras do Brasil que estão estudando o TAV (Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS e Queiroz Galvão). Por enquanto, não houve nenhum acordo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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