Conselho da Câmara abre processo contra líder do PSOL
Chico Alencar irá ser processado por quebra de decoro parlamentar
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 20h28.
Brasília - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instalou na tarde desta quarta-feira, 11, o processo por quebra de decoro parlamentar contra o líder do PSOL , Chico Alencar (RJ).
Foram sorteados para relatar o caso num primeiro momento os deputados Paulo Azi (DEM-BA), Sérgio Brito (PSD-BA) e Zé Geraldo (PT-PA).
O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), decidiu descartar o nome de Azi - por ter se manifestado na sessão de forma favorável a Alencar - e acabou sorteando o deputado Sandro Alex (PPS-PR) em seu lugar por considerar que havia "impedimento moral".
Araújo vai conversar com os três candidatos para escolher o relator.
O Solidariedade protocolou a representação alegando que Alencar usou recursos da Casa para fins eleitorais porque parte de sua campanha à reeleição teria sido financiada por um funcionário de seu gabinete.
O Solidariedade também alega que Alencar teria supostamente apresentado notas frias de empresa fantasma para ressarcimento com a cota parlamentar.
Em sua defesa prévia, Alencar lembra que a Procuradoria da Casa pediu o arquivamento do caso por considerar que não havia prática de improbidade administrativa por parte do parlamentar.
"Não é cabível que contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral e mesmo o uso da cota parlamentar, quando já apreciado pelos departamentos da Casa, venham a ser objetivo de disputa política, baixa, menor, no âmbito do Conselho de Ética. Isto apequena a missão do órgão e abre perigoso precedente para uma guerra de todos contra todos", diz a defesa do líder do PSOL.
Presente na sessão, Alencar chamou a representação de retaliação, de "peça politiqueira de vingança rebaixada" e produto da "ânsia de revanche".
Seu partido entrou com representação contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Alencar se tornou um dos principais adversários do peemedebista na Casa.
"Não adianta querer fazer comparação com Eduardo Cunha. Não tem retaliação, tem esclarecimento", rebateu o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente do Solidariedade.
Brasília - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instalou na tarde desta quarta-feira, 11, o processo por quebra de decoro parlamentar contra o líder do PSOL , Chico Alencar (RJ).
Foram sorteados para relatar o caso num primeiro momento os deputados Paulo Azi (DEM-BA), Sérgio Brito (PSD-BA) e Zé Geraldo (PT-PA).
O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), decidiu descartar o nome de Azi - por ter se manifestado na sessão de forma favorável a Alencar - e acabou sorteando o deputado Sandro Alex (PPS-PR) em seu lugar por considerar que havia "impedimento moral".
Araújo vai conversar com os três candidatos para escolher o relator.
O Solidariedade protocolou a representação alegando que Alencar usou recursos da Casa para fins eleitorais porque parte de sua campanha à reeleição teria sido financiada por um funcionário de seu gabinete.
O Solidariedade também alega que Alencar teria supostamente apresentado notas frias de empresa fantasma para ressarcimento com a cota parlamentar.
Em sua defesa prévia, Alencar lembra que a Procuradoria da Casa pediu o arquivamento do caso por considerar que não havia prática de improbidade administrativa por parte do parlamentar.
"Não é cabível que contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral e mesmo o uso da cota parlamentar, quando já apreciado pelos departamentos da Casa, venham a ser objetivo de disputa política, baixa, menor, no âmbito do Conselho de Ética. Isto apequena a missão do órgão e abre perigoso precedente para uma guerra de todos contra todos", diz a defesa do líder do PSOL.
Presente na sessão, Alencar chamou a representação de retaliação, de "peça politiqueira de vingança rebaixada" e produto da "ânsia de revanche".
Seu partido entrou com representação contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Alencar se tornou um dos principais adversários do peemedebista na Casa.
"Não adianta querer fazer comparação com Eduardo Cunha. Não tem retaliação, tem esclarecimento", rebateu o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente do Solidariedade.