Estas são as ruas que podem mudar de nome em São Paulo
Prefeitura da cidade de São Paulo entra com projeto para revisar nome de vias que fazem referência a pessoas ligadas à repressão política e à tortura
Valéria Bretas
Publicado em 15 de agosto de 2015 às 06h00.
São Paulo – A prefeitura do município de São Paulo pretende alterar o nome de ruas, viadutos, praças e outros logradouros públicos que façam referência a pessoas vinculadas à repressão do regime militar .
O projeto “Ruas de Memória”, lançado na manhã de quinta-feira, quer rebatizar os locais com nomes de pessoas que lutaram em prol da democracia, liberdade e direitos humanos.
É o caso do Viaduto 31 de março, que faz referência à data do golpe militar. Um projeto encaminhado à Câmara Municipal pelo prefeito Fernando Haddad (PT) pede alteração do nome do espaço para viaduto Therezinha Zerbini – ativista que lutou pela anistia durante a ditadura.
No período em que vigorou o regime ditatorial, foram registradas 434 mortes ou desaparecimentos, segundo relatório final da Comissão Nacional da Verdade, que investigou os crimes cometidos entre 1964 e 1985.
"Esse projeto visa celebrar a vida daqueles que se dedicaram à democracia e que lutaram pelas liberdades individuais no nosso país, substituindo o nome daquelas ruas associadas ao período de arbítrio, ao período da violência que reinou no nosso país durante mais de 20 anos”, diz o prefeito.
Até agora, a Secretaria Municipal de Direitos e Humanos e Cidadania já identificou 22 regiões que homenageiam chefes que serviram à repressão. A prefeitura promete que a escolha dos novos nomes das vias residenciais contará com a participação dos moradores da comunidade local.
Conheça um pouco sobre o nome e localização das ruas, praças e viadutos que podem ganhar novos nomes, caso o projeto seja aprovado na Câmara:
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Duas regiões não foram localizadas no mapa interativo.
Praça Ministro Alfredo Buzaid, Moema, Zona Sul de São Paulo
O Advogado e professor apoiou o Ato Institucional nº 5, que inaugurou o período mais intenso de repressão. Ele também foi ministro da Justiça de 1969-1974, durante o governo de Médici.
Avenida General Ênio Pimentel da Silveira, Campo Limpo, Zona Sul de São Paulo
O General teve participação comprovada em casos de tortura, execução e desaparecimento forçado.
Com o argumento de reduzir o número de acidentes fatais nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros, a prefeitura de São Paulo reduziu nesta segunda-feira a velocidade de circulação de 90 para 70 quilômetros por hora nas vias expressas e de 70 para 50 quilômetros por hora nas locais. Em 2014, foram 1.400 feridos e 73 mortos. A ideia é que a medida reduza as ocorrências envolvendo motos e pedestres.
A fiscalização será feita pelos 18 radares fixos que já estão instalados ao longo da pista. De uma ponta a outra da via, o paulistano leva agora mais quatro minutos no trajeto.
Trata-se de uma medida que promete muito protesto e discussão na mesa de bar. Listamos abaixo outros seis temas que mexeram com a vida na metrópole em 2015.
Até julho deste ano, a situação de abastecimento não mudou. Os reservatórios seguem esperando maior volume de chuvas enquanto muitos bairros atendidos ainda têm as torneiras secas por até 20 horas ao longo do dia.
Usado como grande trunfo para conscientizar a população da necessidade na redução de consumo, o desconto para quem economizasse ao menos 20% em relação à leitura anterior foi mantido.
Acontece que nem diminuindo o consumo, o alívio veio - de fato - para o bolso. Desde janeiro, a Sabesp realizou um reajuste de 15,24% na conta de água. A medida atinge todos os 359 municípios atendidos pela empresa em todo o estado, o que equivale a mais de 28 milhões de clientes. À época do anúncio dos aumentos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , usou a elevação dos custos do setor energético para justificar o preço mais salgado da conta de água.
Desde o início do ano, a cobrança é pautada pelo sistema de bandeiras tarifárias, que indica as condições de produção de energia. Com a falta de água nos reservatórios de hidrelétricas e o intenso uso das termoelétricas, mais caras e poluentes, todos os meses vigorou a bandeira vermelha nas contas de energia elétrica pelo país, que eleva em R$ 5,50 o valor cobrado a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Apesar de não haver qualquer lei que proíba o uso do aplicativo em São Paulo , o Departamento de Transportes Públicos considera “clandestino” todo o transporte de passageiros sem a devida autorização. A fiscalização ao transporte clandestino é feita pelo órgão com 105 agentes, 24 horas por dia. Já foram apreendidos 33 veículos de motoristas do Uber . Por fora, taxistas vêm rachaçando o uso do aplicativo, que consideram como “concorrência desleal”, já que os carros do Uber não pagam licença para rodar.