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Confrontos continuam e Alemão tem manhã de tiroteios

Policiamento no morro foi reforçado por policiais de outras UPPs depois dos conflitos de ontem (20)


	Policiais no complexo do Alemão: policiamento foi reforçado após conflitos ontem (20) na comunidade
 (Wikimedia Commons)

Policiais no complexo do Alemão: policiamento foi reforçado após conflitos ontem (20) na comunidade (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 13h17.

Rio de Janeiro - O Morro do Alemão, no Complexo do Alemão, zona norte da cidade do Rio amanheceu hoje (21) em conflito entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e criminosos. Dois suspeitos foram detidos pela polícia, segundo informações da assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).

O policiamento foi reforçado por policiais de outras UPPs, depois dos conflitos de ontem (20) na comunidade, que deixaram dois mortos e um policial ferido. Na tarde desse domingo, um jovem de 18 anos morreu durante uma troca de tiros. No início da noite, criminosos atacaram uma base e um carro da UPP do Alemão. Um policial que estava no local foi atingido pelos disparos e ficou ferido.

De acordo com a CPP, o policial foi encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas e, depois, transferido para o Hospital Central da Polícia Militar onde continua internado, em observação. A viatura, perfurada por tiros, pegou fogo. As chamas atingiram a base da UPP e a fiação elétrica, deixando parte da comunidade sem luz. Técnicos da concessionária Light estão no local.

Também ontem um homem, suspeito de trocar tiros com a policiais, foi baleado pela polícia e encaminhado ao Hospital Municipal Salgado Filho. Ele passou por uma cirurgia, mas acabou morrendo por volta da meia-noite.

Confrontos vêm sendo registrados na comunidade desde a semana passada. O teleférico que liga a rede ferroviária ao alto da comunidade está fechado desde quinta-feira (17), devido aos conflitos. Segundo a Supervia, concessionária que administra o teleférico, ainda não há previsão de reabertura. Técnicos ainda estão avaliando possíveis danos provocados pelo tiroteio.

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