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“Confiante na Justiça brasileira”, diz Renan sobre julgamento

A acusação é de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso e foi formalizada em 2013

Renan: o plenário do Supremo decidirá se aceita a denúncia contra Calheiros, o que faria dele réu pela primeira vez

Renan: o plenário do Supremo decidirá se aceita a denúncia contra Calheiros, o que faria dele réu pela primeira vez

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 20h57.

Brasília, 23 - A assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota sobre a marcação de julgamento de denúncia contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), que ficou agendada para 1º de Dezembro.

Segundo o texto, Renan está "tranquilo e confiante na Justiça brasileira".

"O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pediu oficialmente essa investigação ao Ministério Público no ano de 2007 e é o maior interessado nesse julgamento", diz a nota.

O plenário do Supremo decidirá se aceita a denúncia contra Calheiros, o que faria dele réu pela primeira vez. A acusação é de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso e foi formalizada em 2013.

O texto também dá a entender que o processo em questão é contraditório. Na nota, a assessoria afirma que Renan responde "ao mesmo tempo por ter e não ter recursos para fazer face à despesa mencionada" no processo.

Segundo a nota, o senador responde em um inquérito por não ter os recursos e em outro por dispor de meios financeiros antes inexistentes.

Por fim, a nota esclarece ainda que, de acordo com a defesa do senador, o processo não trata de contas pessoais que teriam sido, supostamente, pagas por uma empresa. "Essa acusação, que perdurou por 10 anos, sequer consta da denúncia", escreve.

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