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Conar abre processo contra campanha do Ministério dos Transportes

A campanha “Gente boa também mata” tem o objetivo de diminuir o número de acidentes nas estradas. A forma de transmitir essa mensagem gerou polêmica

 (Divulgação)

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Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 19h33.

Última atualização em 11 de janeiro de 2017 às 19h52.

São Paulo – O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo contra a campanha “Gente boa também mata” do Ministério dos Transportes.

A campanha, lançada no início deste mês, tem o objetivo de diminuir o número de acidentes nas estradas. A forma de transmitir essa mensagem, no entanto, rendeu polêmica nas redes sociais.

O processo foi aberto, nesta terça (10),  a partir de reclamações de consumidores, que alegam que a campanha “denigre a imagem de pessoas que lutam pela sociedade”, de acordo com informações do G1.

“Quem planta árvores pela cidade, quem faz trabalho voluntário, quem espalha amor pelas ruas, também pode matar”, diz o vídeo que começa com imagens de pessoas praticando boas ações.

Em seguida, uma das personagens provoca um acidente ao usar o celular dirigindo. “Responder uma mensagem ao volante pode pôr tudo a perder. Gente boa também mata. Se for dirigir, esqueça o celular”, diz a peça.

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Na última quinta-feira, o governo Temer decidiu retirar os cartazes das ruas, mas manteve as peças para TV e internet. Segundo o site da PropMark, somente os dois vídeos serão julgados pela entidade. O prazo para o julgamento é de 40 dias.

Questionado por EXAME.com, o Ministério dos Transportes informou que não recebeu nenhuma notificação. A publicidade é de responsabilidade da Secretaria Especial de Comunicação do Governo.

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