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Redação do Enem trata de desafios para a valorização de comunidades tradicionais

Tema da redação foi divulgado nas redes sociais pelo ministro da Educação, Victor Godoy

Enem deste ano reúne gerações de alunos que tiveram grande parte da formação do ensino médio em aulas a distância (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

Enem deste ano reúne gerações de alunos que tiveram grande parte da formação do ensino médio em aulas a distância (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2022 às 14h45.

Última atualização em 13 de novembro de 2022 às 15h46.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano é "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil". A informação foi divulgada há pouco nas redes sociais pelo ministro da Educação, Victor Godoy.

Neste domingo, 13, além da redação, os participantes fazem as provas de Linguagens e Ciências Humanas. São 90 questões no total. Os exames começaram a ser aplicados às 13h30, e o tempo limite para os estudantes realizarem a prova é às 19h.

A segunda parte da prova acontece no próximo domingo, 20, e terá a mesma quantidade de questões. Na ocasião, os temas serão Ciências da Natureza e Matemática.

Principal porta de entrada para universidades públicas e privadas do País, o Enem tem visto uma gradativa queda do total de inscritos. São 3,39 milhões nesta edição, ante um pico de 8 72 milhões em 2014.

Uma peculiaridade é que o Enem deste ano reúne gerações de alunos que tiveram grande parte da formação do ensino médio em aulas a distância, por causa da pandemia que já dura quase três anos. Com isso, a rotina de preparação teve de ser reinventada, para superar desafios de aprendizagem e saúde mental.

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Relembra temas das edições anteriores

Nos últimos cinco anos antes da edição atual, os temas de redação do Enem passaram por educação, cultura e comportamento da tecnologia. Sempre com a proposta do candidato montar um texto dissertativo-argumentativo, onde a capacidade de defender e explicar seus raciocínios é um importante critério de avaliação.

Em 2021, foi escolhido como assunto geral "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil", que falou a respeito da participação do Estado em prover a visibilidade aos menos privilegiados que "não estejam" na sociedade por não disporem de documentos essenciais, como certidão de nascimento.

Na virada da década, em 2020, o tema foi "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira", voltando ao ramo da inclusão e discutindo sobre o capacitismo.

Em 2019, "Democratização do cinema no Brasil" e a divulgação desse tipo de arte audiovisual.

Para 2018, foi escolhido o assunto "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet", que relembrou sobre o perigo das informações pessoais expostas na rede, bem como a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Em 2017, o tema foi "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", abordando a inclusão social.

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