Comitê atualiza balanço sobre participantes da Jornada
Segundo a Arquidiocese do Rio, o público do domingo, dia da missa de encerramento da Jornada, na Praia de Copacabana, foi de 3,7 milhões de pessoas
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2013 às 17h58.
Rio - O número de fiéis que participaram da Jornada Mundial da Juventude não para de crescer, pelo menos nas estimativas oficiais. O comitê organizador do encontro católico, que trouxe ao Rio o papa Francisco divulgou nesta terça-feira, 30, novos números, maiores que os divulgados na véspera pela Prefeitura.
Segundo a Arquidiocese do Rio, o público do domingo, dia da missa de encerramento da Jornada, na Praia de Copacabana, foi de 3,7 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que o informado pelo prefeito Eduardo Paes. A prefeitura calculou a presença de 3 milhões de pessoas na vigília que aconteceu no sábado. Para a Arquidiocese, foram 3,5 milhões de fiéis.
O monsenhor Joel Portella, secretário-geral do comitê organizador, também atualizou informações sobre os peregrinos inscritos: foram 427 mil. Até a sexta-feira antes do início da Jornada, o número oficial era de 355 mil.
O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, presidente do comitê organizador, disse que o valor dos investimentos feitos pela Igreja para a realização da Jornada só será divulgado depois de uma auditoria contratada pela arquidiocese. A estimativa é de que o evento tenha custado R$ 350 milhões, sendo mais de R$ 100 milhões de recursos públicos, dos governos federal, estadual e municipal. O secretário-geral disse não ter ainda o cálculo da receita gerada pela inscrição de peregrinos, que pagaram entre R$ 100 e R$ 600.
Dom Orani disse que as várias mudanças ocorridas durante a organização e a realização da Jornada foram "ação de Deus". "Nunca houve tantas mudanças em uma Jornada desde que foi anunciada. Até de papa nós mudamos", comentou. Sobre a mudança dos dois últimos eventos de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul, por causa das chuvas que transformaram os terrenos do Campo da Fé em lamaçal, d. Orani afirmou que "a primeira falha foi da previsão meteorológica". "Tínhamos previsão de uma semana de sol", afirmou.
"As questões complexas que ocorreram ganham outra dimensão quando vemos o resultado. As desculpas, as mudanças podem ter suas razões, mas foi tudo bem. Nós vimos Deus agindo, ele atuou no meio de nós", afirmou o arcebispo.
Diretor de comunicação do comitê organizador da Jornada e pároco da região de Manguinhos, visitada pelo papa Francisco, o padre Márcio Queiroz disse que os 20 mil euros (cerca de R$ 60 mil) doados pelo pontífice deverão ser usados na construção de um salão na igreja São Jerônimo Emiliani, na favela da Varginha, visitada pelo papa.
Segundo padre Márcio, já foi construída até a escada para o salão, mas "por enquanto, ela não leva a lugar nenhum". Ele explicou que o espaço será usado para atividades da Igreja, mas também para reuniões da comunidade, atendimentos de saúde, cursos e outras atividades dos moradores.
Rio - O número de fiéis que participaram da Jornada Mundial da Juventude não para de crescer, pelo menos nas estimativas oficiais. O comitê organizador do encontro católico, que trouxe ao Rio o papa Francisco divulgou nesta terça-feira, 30, novos números, maiores que os divulgados na véspera pela Prefeitura.
Segundo a Arquidiocese do Rio, o público do domingo, dia da missa de encerramento da Jornada, na Praia de Copacabana, foi de 3,7 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que o informado pelo prefeito Eduardo Paes. A prefeitura calculou a presença de 3 milhões de pessoas na vigília que aconteceu no sábado. Para a Arquidiocese, foram 3,5 milhões de fiéis.
O monsenhor Joel Portella, secretário-geral do comitê organizador, também atualizou informações sobre os peregrinos inscritos: foram 427 mil. Até a sexta-feira antes do início da Jornada, o número oficial era de 355 mil.
O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, presidente do comitê organizador, disse que o valor dos investimentos feitos pela Igreja para a realização da Jornada só será divulgado depois de uma auditoria contratada pela arquidiocese. A estimativa é de que o evento tenha custado R$ 350 milhões, sendo mais de R$ 100 milhões de recursos públicos, dos governos federal, estadual e municipal. O secretário-geral disse não ter ainda o cálculo da receita gerada pela inscrição de peregrinos, que pagaram entre R$ 100 e R$ 600.
Dom Orani disse que as várias mudanças ocorridas durante a organização e a realização da Jornada foram "ação de Deus". "Nunca houve tantas mudanças em uma Jornada desde que foi anunciada. Até de papa nós mudamos", comentou. Sobre a mudança dos dois últimos eventos de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul, por causa das chuvas que transformaram os terrenos do Campo da Fé em lamaçal, d. Orani afirmou que "a primeira falha foi da previsão meteorológica". "Tínhamos previsão de uma semana de sol", afirmou.
"As questões complexas que ocorreram ganham outra dimensão quando vemos o resultado. As desculpas, as mudanças podem ter suas razões, mas foi tudo bem. Nós vimos Deus agindo, ele atuou no meio de nós", afirmou o arcebispo.
Diretor de comunicação do comitê organizador da Jornada e pároco da região de Manguinhos, visitada pelo papa Francisco, o padre Márcio Queiroz disse que os 20 mil euros (cerca de R$ 60 mil) doados pelo pontífice deverão ser usados na construção de um salão na igreja São Jerônimo Emiliani, na favela da Varginha, visitada pelo papa.
Segundo padre Márcio, já foi construída até a escada para o salão, mas "por enquanto, ela não leva a lugar nenhum". Ele explicou que o espaço será usado para atividades da Igreja, mas também para reuniões da comunidade, atendimentos de saúde, cursos e outras atividades dos moradores.