Comissão pode votar Orçamento até terça-feira
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou hoje (12) os 10 relatórios setoriais da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 16h31.
Brasília – A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou hoje (12) os 10 relatórios setoriais da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014.
A aprovação abre caminho para que o Orçamento do próximo ano seja votado no colegiado até a próxima terça-feira (17) de manhã, para que, à tarde ou à noite, a matéria seja apreciada no plenário do Congresso Nacional antes da sessão de vetos que trancará a pauta, marcada para o dia 19.
É na fase dos relatórios setoriais que as emendas parlamentares podem ser acolhidas.
Cada parlamentar teve R$ 14,68 milhões para apresentar em emendas individuais, sendo R$ 7,34 milhões necessariamente para a saúde (incluídas despesas de custeio, como pagamento de água e luz, e excluídos o pagamento de pessoal e os encargos sociais, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No total, os pareceres destinaram R$ 5,8 bilhões à emendas de bancadas estaduais e R$ 8,7 bilhões às emendas individuais de deputados e senadores.
A saúde é a área que mais vai receber recursos no ano que vem, R$ 105,4 bilhões.
Metade do montante de emendas individuais do Orçamento Impositivo, como previa o acordo do governo com o Congresso.
O Ministério do Turismo e as secretarias de Políticas para Mulheres (SPM), de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir) e de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República tiveram os maiores aumentos de receita.
A pasta do Turismo, cuja previsão de orçamento inicial era R$ 670 milhões, recebeu, nos relatórios setoriais, R$ 1,29 bilhão. Na SPM, o aumento ficou em 52%, passando de R$ 140,8 milhões para R$ 214 milhões.
A Seppir teve crescimento de 47% das receitas. Inicialmente previstas em R$ 38,47 milhões, elas subiram para R$ 56,7 milhões. Já a SDH ficará com R$ 322 milhões, 40% a mais que os R$ 230 milhões previstos inicialmente pelo Executivo.
Com a aprovação dos relatórios setoriais, fruto de acordo entre os líderes partidários, a receita primária líquida da União passará para R$ 1,093 trilhão. A proposta original enviada pelo Executivo previa receita primária líquida de R$ 1,08 trilhão e foi aumentada há um mês pela CMO.
De manhã, o presidente da comissão, senador Lobão Filho (PMDB-MA), chegou a anunciar uma nova reestimativa de acréscismo no Orçamento, mas a reestimativa da receita foi descartada logo depois. "Houve erro por parte do deputado [Miguel Corrêa, do PT de Minas Gerais, relator-geral da LOA] e do senador [Walter Pinheiro, do PT da Bahia, vice-líder do governo] e não há mais a figura de incremento", disse Lobão Filho.
Brasília – A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou hoje (12) os 10 relatórios setoriais da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014.
A aprovação abre caminho para que o Orçamento do próximo ano seja votado no colegiado até a próxima terça-feira (17) de manhã, para que, à tarde ou à noite, a matéria seja apreciada no plenário do Congresso Nacional antes da sessão de vetos que trancará a pauta, marcada para o dia 19.
É na fase dos relatórios setoriais que as emendas parlamentares podem ser acolhidas.
Cada parlamentar teve R$ 14,68 milhões para apresentar em emendas individuais, sendo R$ 7,34 milhões necessariamente para a saúde (incluídas despesas de custeio, como pagamento de água e luz, e excluídos o pagamento de pessoal e os encargos sociais, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No total, os pareceres destinaram R$ 5,8 bilhões à emendas de bancadas estaduais e R$ 8,7 bilhões às emendas individuais de deputados e senadores.
A saúde é a área que mais vai receber recursos no ano que vem, R$ 105,4 bilhões.
Metade do montante de emendas individuais do Orçamento Impositivo, como previa o acordo do governo com o Congresso.
O Ministério do Turismo e as secretarias de Políticas para Mulheres (SPM), de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Seppir) e de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República tiveram os maiores aumentos de receita.
A pasta do Turismo, cuja previsão de orçamento inicial era R$ 670 milhões, recebeu, nos relatórios setoriais, R$ 1,29 bilhão. Na SPM, o aumento ficou em 52%, passando de R$ 140,8 milhões para R$ 214 milhões.
A Seppir teve crescimento de 47% das receitas. Inicialmente previstas em R$ 38,47 milhões, elas subiram para R$ 56,7 milhões. Já a SDH ficará com R$ 322 milhões, 40% a mais que os R$ 230 milhões previstos inicialmente pelo Executivo.
Com a aprovação dos relatórios setoriais, fruto de acordo entre os líderes partidários, a receita primária líquida da União passará para R$ 1,093 trilhão. A proposta original enviada pelo Executivo previa receita primária líquida de R$ 1,08 trilhão e foi aumentada há um mês pela CMO.
De manhã, o presidente da comissão, senador Lobão Filho (PMDB-MA), chegou a anunciar uma nova reestimativa de acréscismo no Orçamento, mas a reestimativa da receita foi descartada logo depois. "Houve erro por parte do deputado [Miguel Corrêa, do PT de Minas Gerais, relator-geral da LOA] e do senador [Walter Pinheiro, do PT da Bahia, vice-líder do governo] e não há mais a figura de incremento", disse Lobão Filho.