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Comissão do Senado aprova três nomes para TCU

A votação pode acontecer ainda hoje, uma vez que a comissão aprovou o requerimento de urgência para apreciação dos nomes


	TCU: em sabatina, candidatos concordaram com tese de que Brasil é pouco auditado e defenderam mais fiscalização sobre operações de empresas públicas
 (Divulgação/TCU)

TCU: em sabatina, candidatos concordaram com tese de que Brasil é pouco auditado e defenderam mais fiscalização sobre operações de empresas públicas (Divulgação/TCU)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 15h21.

Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira a indicação de três servidores de carreira para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU).

Bruno Dantas, indicado pelos governistas, Fernando Moutinho, apoiado pela oposição, e Sérgio Mendes, defendido pelo Solidariedade, serão submetidos a votação no plenário da Casa.

A votação pode acontecer ainda hoje, uma vez que a comissão aprovou o requerimento de urgência para apreciação dos nomes. Um dos três será o substituto do ministro Valmir Campelo.

Dantas tem o apoio de 51 senadores, principalmente do PMDB e do PT, e surgiu após a desistência do senador Gim Argello (PTB-DF).

Ex-consultor jurídico do Senado, ele também foi conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Na sabatina, Dantas apresentou os apoios dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

Já Fernando Moutinho, consultor do Senado, tem o apoio do PSDB e do PSB. Sérgio Mendes, auditor do TCU, foi indicado pelo senador Vicentinho Alves (SDD-TO).

Durante a sabatina, os candidatos concordaram com a tese de que o Brasil é pouco auditado e defenderam mais fiscalização sobre as operações de empresas públicas, como a Petrobras e o BNDES.

Eles defenderam o aperfeiçoamento do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) e, com exceção de Moutinho, os candidatos criticaram a paralisação de obras públicas em situações de indícios de irregularidades.

"O Brasil não pode ficar paralisado por uma decisão burocrática", afirmou Dantas.

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