Senadora Gleisi Hoffmann: Gleisi, que é parte da tropa de choque de Dilma, não compareceu à reunião (Pedro França/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2016 às 12h11.
Brasília - Apesar da prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, que é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a Comissão Especial do Impeachment iniciou a reunião dessa quinta-feira, 23, com tranquilidade.
Gleisi, que é parte da tropa de choque de Dilma, não compareceu à reunião. Mas ela também não participou de outras sessões ao longo da semana em razão de compromissos fora do Senado.
Não houve ataques políticos ou qualquer menção ao ocorrido. Os senadores abriram a sessão e deram início imediato ao depoimento da testemunha de defesa Anderson Lozi da Rocha, subsecretário de Planejamento do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A assessoria de Gleisi informou que a senadora está em Brasília, mas que não irá se pronunciar sobre o ocorrido.
No início da sessão, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a conversar com adversários, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB.
Na reunião dessa quinta, a comissão deve ouvir ainda outras três testemunhas da defesa: Leandro Freitas Couto, diretor da Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento; Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal; e Marco Antonio Oliveira, ex-secretario-executivo da Casa Civil.