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Comissão de Ética questionará Afif sobre acúmulo de cargos

A Comissão enviará um ofício a Afif para saber, entre outras coisas, se ele abriu mão de um dos salários para ficar somente com os vencimentos de um dos postos


	Guilherme Afif Domingos acumula os cargos de vice-governador de São Paulo e ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa
 (Marcos Rosa/Contigo)

Guilherme Afif Domingos acumula os cargos de vice-governador de São Paulo e ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (Marcos Rosa/Contigo)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 23h45.

Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República pedirá ao ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, informações sobre o acúmulo do cargo de vice-governador de São Paulo com o de ministro, disse nesta segunda-feira o presidente do colegiado, Américo Lacombe.

Segundo Lacombe, a Comissão de Ética enviará um ofício ao 39º ministro do governo da presidente Dilma Rousseff para saber, entre outras coisas, se ele abriu mão de um dos salários para ficar somente com os vencimentos de um dos postos.

"Mandamos um ofício para ele para que explique primeiro se ele renunciou ao vencimento de um dos cargos, se mantém gabinete de vice-governador e, neste caso, se abriu mão das prerrogativas decorrentes desse cargo. O que ele faria ou fará se houver vacância desse cargo de governador ou impedimento, se ele assume ou não assume", disse Lacombe a jornalistas.

"Nós queremos que ele responda todas essas questões, depois então vamos ver o que a gente faz", acrescentou.

Afif, que ao assumir o ministério disse que só deixaria o cargo de vice-governador em caso de determinação da Justiça, é alvo de ação na Assembleia Legislativa de São Paulo pedindo sua saída do cargo de vice-governador.

O vice-governador paulista, que é do PSD, partido criado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, assumiu a Secretaria da Micro e Pequena Empresa no início do mês.

A chegada dele ao primeiro escalão do governo federal deve consolidar a aproximação do PSD de Kassab com o governo Dilma com vistas à eleição presidencial de 2014, quando a presidente buscará a reeleição.

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