Comissão de ética pede explicação ao advogado-geral da União
O ministro Luís Inácio Adams está envolvido em denúncias sobre envolvimento no esquema desmontado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 17h10.
Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu hoje (25) pedir informações ao advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, sobre denúncias de seu envolvimento no esquema desmontado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Além de Adams, o corregedor-geral da Advocacia-Geral da União (AGU), Ademar Passos Veiga, terá de se manifestar sobre suspeitas levantadas em sindicância interna sobre a participação do ministro e que foram arquivadas.
“Mandei intimar todo mundo para que prestem informações, a ele [Adams] e ao corregedor, porque uma das denúncias é que o corregedor fez corpo mole, que o corregedor não tinha independência para verificar”, disse o presidente da comissão, conselheiro Américo Lacombe. Segundo ele, Adams e Veiga têm até dez dias para apresentar explicações.
A AGU informou, em nota divulgada no último sábado (23), que a corregedoria do órgão, após analisar “detidamente cada aspecto suscitado pela Comissão de Sindicância, confrontando os documentos e dados existentes nos processos, concluiu pela inexistência de irregularidade na atuação do advogado-geral da União, seja por ação ou omissão”.
O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional entrou com representação na última sexta-feira (22), pedindo investigação criteriosa do colegiado sobre o envolvimento de Adams.
A Operação Porto Seguro foi deflagrada em novembro do ano passado e desmontou esquema criminoso infiltrado em órgãos federais para venda de pareceres técnicos para a iniciativa privada.
O esquema envolvia servidores da Agência Nacional de Aviação Civil, Agência Nacional de Águas, Advocacia-Geral da União e Secretaria do Patrimônio da União. Entre os investigados estava o ex-advogado-geral adjunto José Weber de Holanda, que foi indicado por Adams.
Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu hoje (25) pedir informações ao advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, sobre denúncias de seu envolvimento no esquema desmontado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Além de Adams, o corregedor-geral da Advocacia-Geral da União (AGU), Ademar Passos Veiga, terá de se manifestar sobre suspeitas levantadas em sindicância interna sobre a participação do ministro e que foram arquivadas.
“Mandei intimar todo mundo para que prestem informações, a ele [Adams] e ao corregedor, porque uma das denúncias é que o corregedor fez corpo mole, que o corregedor não tinha independência para verificar”, disse o presidente da comissão, conselheiro Américo Lacombe. Segundo ele, Adams e Veiga têm até dez dias para apresentar explicações.
A AGU informou, em nota divulgada no último sábado (23), que a corregedoria do órgão, após analisar “detidamente cada aspecto suscitado pela Comissão de Sindicância, confrontando os documentos e dados existentes nos processos, concluiu pela inexistência de irregularidade na atuação do advogado-geral da União, seja por ação ou omissão”.
O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional entrou com representação na última sexta-feira (22), pedindo investigação criteriosa do colegiado sobre o envolvimento de Adams.
A Operação Porto Seguro foi deflagrada em novembro do ano passado e desmontou esquema criminoso infiltrado em órgãos federais para venda de pareceres técnicos para a iniciativa privada.
O esquema envolvia servidores da Agência Nacional de Aviação Civil, Agência Nacional de Águas, Advocacia-Geral da União e Secretaria do Patrimônio da União. Entre os investigados estava o ex-advogado-geral adjunto José Weber de Holanda, que foi indicado por Adams.