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PMDB analisa expulsão de Celso Pansera e Kátia Abreu

Os novos pedidos engrossam a lista de nomes que podem deixar a legenda por desobediência

Celso Pansera: ministro da Ciência e Tecnologia pode ser expulso do PMDB por não entregar cargo após rompimento com governo, assim como Katia Abreu (Agricultura). (Elza Fiuza / Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 13h53.

O presidente da Comissão de Ética e Disciplina do PMDB , advogado Eduardo Krause, já recebeu quatro representações que pedem a expulsão da legenda dos ministros Celso Pansera ( Ciência e Tecnologia ) e Kátia Abreu ( Agricultura e Pecuária ).

O pedido de expulsão de Kátia Abreu é do Diretório da Bahia. Já os que pedem o desligamento de Pansera vieram dos diretórios do Acre, Santa Catarina e do Espírito Santo.

Os novos pedidos engrossam a lista de nomes que podem deixar a legenda por desobediência. No mês passado, a Comissão de Ética do PMDB foi instalada para analisar 11 processos que pedem a expulsão do recém-empossado ministro da Aviação Civil, deputado Mauro Lopes (MG).

Krause deve indicar um ou mais relatores para dar um parecer sobre os pedidos encaminhados a ele ontem (6) pelo presidente em exercício do partido, senador Romero Jucá (RR).

Segundo nota divulgada pelo PMDB, “o presidente Jucá fez questão de solicitar à Comissão de Ética o processamento com a maior rapidez possível para satisfação da base partidária e dos representados”, mas não há prazo definido para isso.

O parecer ou pareceres dos relatores designados serão submetidos à votação na comissão. A palavra final será da Executiva Nacional.

Outros três integrantes do PMDB permanecem no comando de ministérios, mas sem enfrentar processo na Comissão de Ética do partido. Segundo a assessoria de imprensa da legenda, contra Marcelo Castro (Saúde), Eduardo Braga ( Minas e Energia) e Helder Barbalho ( Secretaria de Portos) ainda não há nenhum pedido de expulsão.

Rompimento

No dia 29 de março, quando foi decidido, por aclamação, o rompimento do PMDB com o governo da presidenta Dilma Rousseff, Jucá afirmou que, a partir daquele momento, nenhum membro do partido estava autorizado a ocupar cargos no governo.

Apesar da determinação, até agora somente Henrique Eduardo Alves, que ocupava a pasta do Turismo, pediu demissão. Ele entregou o pedido de desligamento na véspera da reunião do PMDB que sacramentou o rompimento com Dilma.

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O presidente da Comissão de Ética e Disciplina do PMDB , advogado Eduardo Krause, já recebeu quatro representações que pedem a expulsão da legenda dos ministros Celso Pansera ( Ciência e Tecnologia ) e Kátia Abreu ( Agricultura e Pecuária ).

O pedido de expulsão de Kátia Abreu é do Diretório da Bahia. Já os que pedem o desligamento de Pansera vieram dos diretórios do Acre, Santa Catarina e do Espírito Santo.

Os novos pedidos engrossam a lista de nomes que podem deixar a legenda por desobediência. No mês passado, a Comissão de Ética do PMDB foi instalada para analisar 11 processos que pedem a expulsão do recém-empossado ministro da Aviação Civil, deputado Mauro Lopes (MG).

Krause deve indicar um ou mais relatores para dar um parecer sobre os pedidos encaminhados a ele ontem (6) pelo presidente em exercício do partido, senador Romero Jucá (RR).

Segundo nota divulgada pelo PMDB, “o presidente Jucá fez questão de solicitar à Comissão de Ética o processamento com a maior rapidez possível para satisfação da base partidária e dos representados”, mas não há prazo definido para isso.

O parecer ou pareceres dos relatores designados serão submetidos à votação na comissão. A palavra final será da Executiva Nacional.

Outros três integrantes do PMDB permanecem no comando de ministérios, mas sem enfrentar processo na Comissão de Ética do partido. Segundo a assessoria de imprensa da legenda, contra Marcelo Castro (Saúde), Eduardo Braga ( Minas e Energia) e Helder Barbalho ( Secretaria de Portos) ainda não há nenhum pedido de expulsão.

Rompimento

No dia 29 de março, quando foi decidido, por aclamação, o rompimento do PMDB com o governo da presidenta Dilma Rousseff, Jucá afirmou que, a partir daquele momento, nenhum membro do partido estava autorizado a ocupar cargos no governo.

Apesar da determinação, até agora somente Henrique Eduardo Alves, que ocupava a pasta do Turismo, pediu demissão. Ele entregou o pedido de desligamento na véspera da reunião do PMDB que sacramentou o rompimento com Dilma.

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