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Comissão conclui que engano na Pnad de 2013 foi acidental

Comissão de sindicância foi instaurada após o IBGE divulgar os resultados da Pnad e, em seguida, informar que houve erro em alguns dos dados


	Aloizio Mercadante: comissão de sindicância concluiu que o engano na Pnad foi acidental e não há necessidade de tratamento disciplinar dos fatos apurados
 (Elza Fiúza / Agência Brasil)

Aloizio Mercadante: comissão de sindicância concluiu que o engano na Pnad foi acidental e não há necessidade de tratamento disciplinar dos fatos apurados (Elza Fiúza / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 12h37.

Brasília - A comissão de sindicância instaurada pela Casa Civil da Presidência da República para verificar erros nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2013 concluiu que o engano foi acidental e não há necessidade de tratamento disciplinar dos fatos apurados. Com a conclusão, o caso foi arquivado e a comissão encerra as atividades.

A informação está em despacho do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, publicado na edição de hoje (12), do Diário Oficial da União.

A comissão de sindicância recomendou ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para aprimorar o processo de apuração dos dados e das análises da pesquisa.

“A conclusão foi de que o equívoco no procedimento de expansão da amostra da Pnad 2013 resultou de erro acidental no procedimento de operacionalização e manuseio de planilhas de projeções populacionais. Não foi identificada qualquer intencionalidade ou relação do erro com desconhecimento técnico da equipe ou falta de condições adequadas de trabalho”, explica nota divulgada pela Casa Civil.

A comissão de sindicância foi instaurada em 23 de setembro deste ano. No mesmo mês, o IBGE divulgou resultados da Pnad e, em seguida, informou que houve erro em alguns dos dados.

O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução da desigualdade social. No entanto, inicialmente havia sido divulgado o índice de 0,498, o que significaria aumento da desigualdade.

O erro ocorreu porque foi superestimada a população das regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região do estado inteiro, e não apenas o da capital.

Isso influenciou no cálculo de dados como o índice de Gini. Outros dados como o rendimento da população, as taxas de analfabetismo e de desocupação também sofreram alterações.

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