Exame Logo

Comissão aprova projeto que autoriza "desaposentadoria"

Na prática, o mecanismo permite ao aposentado renunciar à aposentadoria e continuar trabalhando para, em seguida, pedir um recálculo do benefício

Plenário do Senado: visando garantir ao trabalhador a maior contribuição possível, a proposta pode causar um rombo na Previdência Social e tem preocupado o governo (Pedro França /Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 13h58.

Brasília - O projeto de lei que autoriza a "desaposentadoria" foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado nesta quarta-feira.

Na prática, o mecanismo permite ao aposentado renunciar à aposentadoria e continuar trabalhando para, em seguida, pedir um recálculo do benefício para uma nova aposentadoria.

Visando garantir ao trabalhador a maior contribuição possível, a proposta pode causar um rombo na Previdência Social e tem preocupado o governo, que estima um custo de adicional de R$ 50 bilhões em 20 anos nas contas públicas caso o texto seja aprovado.

O Brasil possui hoje cerca de 500 mil aposentados que continuam ativos.

O projeto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) limita a revisão da aposentadoria a quem voltar a trabalhar e abrir mão do benefício ao fazê-lo.

No entanto, o texto não é claro sobre as condições de renúncia à aposentadoria, abrindo brechas para que aposentados que continuam trabalhando e recebendo o INSS sejam beneficiados.

Caso nenhum recurso seja apresentado no Senado, o projeto segue para tramitação na Câmara dos Deputados.

Veja também

Brasília - O projeto de lei que autoriza a "desaposentadoria" foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado nesta quarta-feira.

Na prática, o mecanismo permite ao aposentado renunciar à aposentadoria e continuar trabalhando para, em seguida, pedir um recálculo do benefício para uma nova aposentadoria.

Visando garantir ao trabalhador a maior contribuição possível, a proposta pode causar um rombo na Previdência Social e tem preocupado o governo, que estima um custo de adicional de R$ 50 bilhões em 20 anos nas contas públicas caso o texto seja aprovado.

O Brasil possui hoje cerca de 500 mil aposentados que continuam ativos.

O projeto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) limita a revisão da aposentadoria a quem voltar a trabalhar e abrir mão do benefício ao fazê-lo.

No entanto, o texto não é claro sobre as condições de renúncia à aposentadoria, abrindo brechas para que aposentados que continuam trabalhando e recebendo o INSS sejam beneficiados.

Caso nenhum recurso seja apresentado no Senado, o projeto segue para tramitação na Câmara dos Deputados.

Acompanhe tudo sobre:AposentadoriaEmpregosPolítica no BrasilSenado

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame