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Com proposta da Infraero, aeroportuários encerram greve

Trabalhadores encerraram greve após assembleia em que aprovaram a proposta de reajuste apresentada pela companhia na sexta


	Funcionários da Infraero durante paralisação no aeroporto de Congonhas: aeroportuários encerraram greve após mais de duas semanas de paralisação
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Funcionários da Infraero durante paralisação no aeroporto de Congonhas: aeroportuários encerraram greve após mais de duas semanas de paralisação (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 18h39.

Brasília - Os trabalhadores aeroportuários decidiram, nesta segunda-feira, 19, em assembleias realizadas em mais de 60 pontos em todo o País, encerrar a greve iniciada à zero hora do dia 31 de julho.

Foram 5.012 votantes, sendo que 4.050 se posicionaram a favor; 826 se manifestaram contrários e houve 136 abstenções, informa o Sindicato Nacional dos Empregados de Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina).

Os trabalhadores aceitaram a proposta apresentada na sexta-feira da semana passada, 16, pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A paralisação já foi encerrada e nesta terça-feira, 20, as partes firmam acordo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde já estava programada audiência de conciliação para o início da tarde desse dia.

A proposta feita pela Infraero, com validade de dois anos, prevê que os salários sejam corrigidos imediatamente pela inflação acumulada até maio, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em maio de 2014, os salários terão novamente a correção da inflação.

A empresa oferece ganho real de 1,25% aos salários em setembro deste ano e mais 1,25% em setembro de 2014. A Infraero propõe não descontar os dias parados. Até 12 de agosto, os dias parados serão abonados. De 13 a 19 de agosto, os dias serão compensados. A empresa ofereceu ainda 120 tíquetes de vale-alimentação de R$ 30 como abono, em quatro vezes, até maio do ano que vem, entre outros pontos negociados.

Com a greve dos aeroportuários, estavam fora do movimento os terminais que recentemente foram concedidos à iniciativa privada: Guarulhos e Viracopos, no estado de São Paulo, e em Brasília. Se não houvesse acordo, a decisão final seria tomada pela Seção de Dissídios Coletivos do TST.

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