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Com Lula, Tarcísio assina financiamento do trem entre Campinas e SP e Linha 2 do metrô paulista

Cerimônia em Brasília também terá a presença de Ricardo Nunes (MDB); projetos contarão com aporte de R$ 10 bilhões do BNDES

11.01.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante audiência com Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Palácio do Planalto, Brasília - DF. (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

11.01.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante audiência com Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Palácio do Planalto, Brasília - DF. (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

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Publicado em 29 de novembro de 2024 às 07h07.

Última atualização em 29 de novembro de 2024 às 07h11.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), encontram-se nesta sexta-feira, 29, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a assinatura de contratos de financiamento do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC Eixo Norte), que ligará São Paulo a Campinas, e aquisição de novos trens para a Linha 2-Verde do Metrô. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar R$ 10 bilhões para a execução das obras, que integram o Novo PAC. Também estarão no evento, marcado para as 10h, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Também deve ser anunciada parceria que envolve ônibus elétricos na capital paulista. Este será o primeiro encontro entre Lula e Nunes após a eleição, quando o petista apoiou Guilherme Boulos (PSOL), que saiu derrotado na disputa paulistana. Já Tarcísio, que no pleito municipal foi aliado de primeira hora de Nunes, é um potencial adversário do petista na eleição presidencial de 2026.

Nunes também espera se reunir com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino para discutir a ação que questiona a privatização dos cemitérios em São Paulo.

No último domingo, Dino determinou que a Prefeitura de São Paulo volte a cobrar serviços funerários com os valores utilizados antes da concessão, do fim de 2022, com a correção pelo IPCA. O prefeito quer argumentar que a concessão foi a saída para acabar com o “antro de corrupção” no serviço funerário da cidade, historicamente alvo de queixas sobre a qualidade dos serviços.

"Eu quero explicar para o ministro que o que ele colocou na decisão já está no contrato. O contrato prevê que os preços praticados hoje são os preços que a gente praticava em 2019. Ele fala para aplicar o IPCA, e o IPCA dá 8%. E o nosso reajuste não chega a 4%. Anteriormente não tinha os 25% de desconto no funeral social, hoje tem. E argumentar que é preciso respeitar a questão da segurança jurídica, fundamental para o desenvolvimento de um país. A gente está à disposição para colocar para ele toda a nossa equipe. Sempre que ele precisar, ele pode nos consultar. Porque se ele tivesse nos consultado, ele não teria dado uma decisão daquilo que já acontece", disse o prefeito.

O financiamento dos projetos de infraestrutura e mobilidade urbana de São Paulo haviam sido aprovados pelo BNDES em setembro do ano passado. Serão R$ 6,4 bilhões para implantação do trem que pretende comportar 800 passageiros e conectar a capital do estado a Campinas — cujo contrato de concessão já foi assinado com o consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos.

Os demais R$ 3,6 bilhões serão destinados à compra de 44 trens para a Linha 2-Verde do Metrô, que será ampliada em 8,2 quilômetros e ganhará oito novas estações até a estação Penha, onde haverá integração com a Linha 3-Vermelha e a Linha 11-Coral.
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