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Collor apresenta representação contra Roberto Gurgel

A decisão foi motivada pela decisão de Gurgel de não atender convite para debater a “confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da PF”

Fernando Collor, ex-presidente: para Collor, no entanto, o procurador-geral “desdenha” do Senado ao se recusar em dar explicações (Antonio Cruz/ABr/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 14h30.

O presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, Fernando Collor (PTB-AL), enviou ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), uma representação contra o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. A decisão foi motivada pela decisão de Gurgel de não atender convite para debater a “confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal”.

Como nenhum procurador da República pode ser convocado, a não ser por uma comissão parlamentar de inquérito, caberia a Gurgel decidir sobre sua ida ao Senado. Em resposta ao convive, Roberto Gurgel alegou “compromissos inadiáveis assumidos anteriormente”, que impediriam seu comparecimento na reunião da comissão desta terça-feira.

Para Collor, no entanto, o procurador-geral “desdenha” do Senado ao se recusar em dar explicações em uma comissão do Senado e comete, também, crime de prevaricação.

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Como nenhum procurador da República pode ser convocado, a não ser por uma comissão parlamentar de inquérito, caberia a Gurgel decidir sobre sua ida ao Senado. Em resposta ao convive, Roberto Gurgel alegou “compromissos inadiáveis assumidos anteriormente”, que impediriam seu comparecimento na reunião da comissão desta terça-feira.

Para Collor, no entanto, o procurador-geral “desdenha” do Senado ao se recusar em dar explicações em uma comissão do Senado e comete, também, crime de prevaricação.

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